GENEALOGIA por Manuel da Silva Costa | mscosta2000@hotmail.com

A família Botelho descende de Paio Mogudo “o Velho” que veio de Mogueimez na Galiza para Sandim em Vila Nova de Gaia. Casou com uma filha de Garcia de Villarmayor, Salamanca, o qual era genro de Garcia Rodriguez Barba, Meirinho-Mor de Castela.

Mem Pais, filho de Paio Mogudo, foi cavaleiro que se achou no cerco a Sevilha em 1248 (Felgueiras Gaio, 1678).

Martim Mendes Mogudo de Sandim, filho do anterior, foi casado com Teresa Martins (filha de Martim Fernandes Brandão e de Sancha Pais de Carvalho).

Vasco Martins Mogudo, filho dos anteriores, foi vassalo de Paio Soares de Valadares e casou com a viúva deste, Elvira Vasques de Sabrosa (filha de Vasco Fernandes de Sabrosa e de Teresa Gonçalves de Sousa). Vasco e Elvira tiveram Martim Vasques Barba, em vida de Paio Soares...

Martim Vasques Barba de Valadares, casou com Urraca Rodrigues Pacheco (filha de Rui Peres de Ferreira e de Teresa Peres de Cambra). Seus filhos Pedro, João, Alda e Aldonça, nascidos entre 1215-1230, adoptaram o apelido Botelho de um solar antigo junto ao Rio Lima.

Martim Esteves Botelho da Maya é nomeado no Livro Velho (1270) como casado com Maria Martins Urgueses de Leiria (filha de Martim Fernandes de Leiria e de Estevainha Martins de Taíde). Teria sido contemporâneo e até familiar dos filhos de Martim Vasques Barba...

Em Loulé encontrou-se em 1475, Isabel Botelha casada com João Prinado. Compraram um aforamento ao casal Rodrigo Álvares Pincho e Branca Anes (M. F. Botão, 2009).

As Actas de Vereação de Loulé referem o escudeiro d’El Rei Pedro Botelho, entre 1493 e 1496; em 1524, coima aplicada a Joham Botelho, criado de Álvaro Tellez; em 1526 outra coima a Diogo, escravo de Manoell Botelho e a mulher deste é condenada a pagar cem reais de testamento e penas.

Jorge Botelho e Maria Correia, casados em cerca de 1610, eram de S. Brás de Alportel; outro ou o anterior Jorge Madeira Botelho foi a única testemunha de baptismo de Tomé Madeira, celebrado em S. Clemente, Loulé, em 1634. A mãe do Tomé chamava-se Maria dos Santos...