1- Sendo a ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, uma estrutura cultural identitária da região e tendo o membro do Governo com a pasta da Cultura conhecimento da deriva a que foi submetida decorrente dos resultados do último concurso do Apoio Quadrienal às Artes por via de um júri afecto à DGArtes, entidade sob a sua tutela;
2- Tendo múltiplas entidades, e personalidades, vindo a manifestar publicamente o seu desagrado por interpretarem em tal decisão uma incongruência inaceitável face ao desempenho da ACTA ao longo de 25 anos na região do Algarve, no país e fora dele;
3- Estranhamos que não tenha o supra-referido membro do Governo manifestado a intenção de connosco se encontrar, no mínimo, para auscultar o nosso entendimento acerca da matéria em causa. Não! Não seremos nós a clamá-lo em praça pública ou mais por via oficial. Neste último âmbito, e face a demandas por nós já operadas, entendemos que em respeito aos desígnios institucionais deveria ser o membro do Governo com a tutela da Cultura a nos requerê-la.
Não o querendo fazer, pois ele que se entenda com a sua função e o desígnio dela. Pela nossa parte, deixamos dito que é a primeira vez que tal acontece(rá), posto que, em anteriores ocasiões em que foi necessário esclarecer a tutela do que havia a esclarecer fomos atendidos, e mesmo solicitados.
Não sendo este o caso, em nosso entender, fica dito tudo o que há a dizer - e, pelos vistos, “esclarecido”.
Ou, Alea Jacta est».
Por: ACTA