Na rotulagem alimentar existem alegações em saúde que são declarações sobre a relação entre o consumo do alimento e a saúde, por ex. o consumo de determinado alimento pode ajudar na redução do colesterol ou no aumento da massa muscular.
A comissão europeia garante que todas as menções em saúde que aparecem nos géneros alimentícios, são baseadas em evidências científicas, ou seja, têm na sua origem estudos que comprovem a sua veracidade. Pretende-se que estas alegações sejam claras e concisas, facilmente compreendidas pelos consumidores.
Existem 3 tipos de alegações em saúde:
- Função – relacionadas com o crescimento, desenvolvimento e funções do corpo; relacionadas com funções psicológicas ou comportamentais e relacionadas com emagrecimento ou controlo de peso.
- Redução do Risco – redução do risco de desenvolver uma doença, por exemplo, o consumo de fitoesteróis tem demonstrado reduzir o colesterol sanguíneo. O colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
- Desenvolvimento infantil – por exemplo, “vitamina D é essencial para o crescimento e desenvolvimento ósseo normal das crianças”.
Todas as alegações em saúde são analisadas pelos reguladores europeus e nacionais e só são autorizadas, caso sejam suportadas por evidências científicas e sejam claras do ponto de vista da compreensão, desta forma protegem-se os consumidores de informações imprecisas ou enganosas alimentares.
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) é a responsável por avaliar as evidências científicas que suportam este tipo de alegações, sobre os alimentos e, emitir os seus pareceres sobre as mesmas.
Por isso já sabe, quando um alimento mencionar que ajuda a reduzir o colesterol ou o peso, ou até a aumentar a massa muscular. Não se espera que sejam mentiras ou apenas estratégias de marketing. Pode acreditar!
