A equipa madeirense, que inscreve o seu nome na lista de vencedores do troféu de forma ininterrupta desde a época 1998/99, desde a sua fundação, não teve dificuldades em bater o conjunto ribatejano por 15 golos de diferença.
Depois de um início equilibrado - aos cinco minutos de jogo, ainda se registava uma igualdade, a um golo -, o Madeira SAD começou a aproveitar os muitos erros defensivos e ofensivos da JAC Alcanena para construir um resultado volumoso.
Com Érica Tavares e Cláudia Aguiar a concluir a maioria dos contra-ataques, originados por perdas de bola do ataque ribatejano, a turma madeirense foi aumentando gradualmente a distância, que ao intervalo já era de sete golos (14-7).
O Madeira SAD voltou a entrar com um ritmo forte na segunda parte e acabou com as eventuais esperanças do JAC Alcanena na recuperação do resultado, acabando a gerir a vantagem nos minutos finais.
Jogo no Pavilhão Municipal de Loulé.
Madeira SAD - JAC Alcanena, 33-18.
Ao intervalo: 14-7.
Sob a arbitragem da dupla Gonçalo Santos e Luís Cardoso (Algarve), as equipas alinharam e marcaram:
- Madeira SAD: Catarina Oliveira, Cláudia Aguiar (7), Filipa Correia (1), Frederica Jesus (4), Renata Tavares (4), Érica Tavares (10) e Anais Gouveia (2). Jogaram ainda Márcia Abreu (2), Ana Temtem (1), Catarina Ascensão (1) e Patrícia Fernandes (1).
Treinador: Duarte Sousa.
- JAC Alcanena: Diana Roque, Adriana Silva, Vera Gorjão, Mihaela Minciuna (4), Adriana Lage (2), Ana Rita Henriques e Neuza Valente (6). Jogaram ainda Ana Raquel Sarmento, Rita Alves (6), Márcia Rodrigues, Mariana Duarte e Raquel Anacleto.
Treinador: Marco Santos.
Marcha do marcador: 1-1 (05 minutos), 5-2 (10), 9-2 (15), 11-4 (20), 12-6 (25), 14-7 (intervalo), 18-8 (35), 21-10 (40), 25-14 (45), 28-16 (50), 30-17 (55) e 33-18 (resultado final).
Assistência: Cerca de 500 espetadores.
A equipa está de parabéns, incluindo as jogadoras que, por limitações financeiras e dificuldades de voos, não puderam estar aqui connosco.
Já ontem (sábado), não esperávamos um resultado tão desnivelado (28-14 ao Maiastars, nas meias-finais). Já tínhamos perdido com a JAC Alcanena esta época. Sabíamos o que esperar e tornámos as coisas fáceis.
A nossa defesa esteve muito bem e as suas jogadoras mais influentes não conseguiram sobressair.
(17.ª Taça de Portugal consecutiva) Ou o Madeira SAD acaba ou vamos continuar a conquistar taças".
- Marco Santos (treinador da JAC Alcanena): "Ontem (sábado), tivemos um jogo mais intenso do que o do nosso adversário e não conseguimos recuperar. O Madeira SAD foi superior e está de parabéns.
A quebra física fez com o que resultado não fosse o que gostaríamos, mas dignificámos o nosso clube e a nossa terra, Alcanena.
Temos um caminho a percorrer, no sentido de criar melhores condições para voltar a estes palcos. As nossas condições de trabalho implicam muitos sacrifícios para estas jogadoras. Para chegar ao topo é preciso mais um passo."
Por: Lusa