De acordo com o manifesto «An Urge to Act» da Associação Europeia de Urologia, a incontinência urinária tem um impacto anual de 69,1 mil milhões de euros nos sistemas de saúde europeus, cujo valor deverá aumentar 25% até 2030 .
Estima-se que, em Portugal, a incontinência urinária afete cerca de 600 mil portugueses1 e que 5 a 18% da população sofra de algum tipo de incontinência fecal.
Para aumentar a consciencialização, combater o estigma social e incentivar as pessoas a procurarem ajuda médica, a Medtronic, com a colaboração da Associação Portuguesa para a Disfunção Pélvica e Incontinência (APDPI), lança a campanha #AMochilaMaisPesada, com o objetivo de aliviar a carga emocional para o doente e melhorar a sua qualidade de vida.
 
A propósito da Semana Mundial da Continência, que se assinala de 17 a 23 de junho, e no âmbito da campanha de sensibilização  #AMochilaMaisPesada, a Associação Portuguesa para a Disfunção Pélvica e Incontinência (APDPI) uniu-se à Medtronic para juntas contribuírem para aumentar a consciencialização, combater o estigma e incentivar as pessoas que vivem com disfunções pélvicas e incontinência a procurarem ajuda médica.
 
Segundo o manifesto ‘An Urge to Act’ da Associação Europeia de Urologia, em 2023, a incontinência urinária teve um impacto de 69,1 mil milhões de euros nos sistemas de saúde europeus, o que equivale a metade da carga económica da diabetes, que custou à União Europeia (UE) cerca de 149 mil milhões de euros em 2019, e dois terços do custo   do cancro, que teve um valor de 100 mil milhões em 2020.1
 
Para mudar este paradigma, é necessário uma ação conjunta de todas as entidades de saúde. Joana Oliveira, presidente da APDPI, sublinha: “Os dados do relatório europeu revelam um cenário alarmante: entre 55 a 60 milhões de europeus sofrem, atualmente, de problemas de saúde relacionados com a incontinência. Quando falamos de disfunções pélvicas ou incontinência é inevitável mencionar o peso emocional que os doentes carregam consigo diariamente para onde quer que vão. Em Portugal, apontamos para cerca de 600 mil pessoas com incontinência urinária e entre  5 a 18% da população deve sofrer de algum tipo de incontinência fecal. Se não agirmos, estes números vão crescer e teremos ainda mais pessoas com a qualidade de vida comprometida.”
 
Embora os principais sintomas físicos sejam associados à incontinência, existem outras repercussões que são ainda amplamente desconhecidas. Além do impacto económico que foi referido anteriormente, acarga emocional que as patologias do pavimento pélvico acarretam é também motivo de preocupação. O medo, a vergonha, o estigma e a insegurança levam a que quase metade dos doentes que vivem com incontinência não procurem ajuda, apesar de ser uma doença que tem tratamento. 
 
“Na APDPI trabalhamos diariamente para apoiar as pessoas diagnosticadas com incontinência e outras disfunções pélvicas. Quando uma pessoa é diagnosticada com incontinência, a sua vida dá uma volta de 180 graus. Muitos de nós, que vivemos com esta doença, carregamos muito mais do que mudas de roupa ou produtos de higiene. Carregamos também uma mochila cheia de medos, vergonha e inseguranças. O peso desta mochila pode ser aliviado através de apoio e empatia por parte de todos nós”, acrescenta Joana Oliveira.
 
Para mais informações sobre estas condições, visite o Facebook da APDPI e o Instagram da APDPI. 
 
 
 
 
Por: Hill and Knowlton