O apelido Montans (fig. Brasão) significa “encosta” em Langedoc, língua do Sudoeste da França e próxima do Catalão.
Montans já foi mais divulgado e trata-se de toponímico tirado da Comuna Francesa do mesmo nome, da Occitânia, localizada nas margens do Rio Tarn, afluente do Garonne.
O mais antigo do apelido Montans que se encontrou em França, foi em 1612, na Dordonha,
Aquitânia.
No entanto, a origem do apelido Montans em Espanhola não é de descartar, até porque é onde é mais comum, assim como na América Latina…
Desconhece-se a história da chegada a Loulé desta família, mas já anteriormente, no reinado de D. João II (1481-1495), entre 1492 e 1493, as Actas de Vereação de Loulé referiam Joham Gonçalvez Montãas como Cavaleiro da Cassa d'El Rei e juiz ordinário.
Na mesma fonte e também em 1493 encontrou-se Mem Rodriguez Montãas, como Homem-bom de Loulé.
Rui Montans, nasceu em Loulé em 1515, foi casado com Beatriz Afonso e faleceu (1545/7/20), deixando testamento https://gw.geneanet.org/jcabec.
João Lourenço Montans casou em Loulé (1572/7/14) com Mécia Mendes (filha de Lázaro Mendes Neto e de Inês Gonçalves). Era escrivão e faleceu em 1593/4/13, deixando com testamenteira sua mulher…
Bárbara Montans, provável irmã do anterior João Lourenço, casou (1570/10/21) em Loulé com Luís Afonso.
Outra ou a mesma Bárbara Montans, serva de Mícia Vaz, casou (1584/10/29) com Pedro Lourenço, servo de João Lourenço Romão.
Pedro e Bárbara deram continuidade ao apelido. Foram pais de Francisco Montans que casou (1610/11/9) com Maria Álvares (filha de Baltazar Álvares e de Isabel Martins); de Martinho Lourenço, casado em Santa Bárbara de Nexe com Maria Lourenço; e de Vicente Lourenço casado, também em Santa Bárbara de Nexe, com Maria Fernandes (filha de Domingos Martins e de Inês Dias)...
