O apelido Moreno é conhecido em Itália desde a antiguidade.
Lucio Lucinio Murena, que pertencia á “Gens” Licínia, foi eleito Cônsul da República Romana em 62 a.C.
Ainda em Itália, surge Ottonis Morena, de Morengo, Lodi, Lombardia, Itália, no ano de 1173…
Alfonso Ibañez Moreno integra a lista de 300 cavaleiros que receberam propriedades em Baeza e em Ubeda, depois da batalha de Navas de Tolosa travada em 1212 entre os exércitos dos Reis de Castela, Aragão, Navarra e Portugal, contra os Almoadas. Esta dinastia Muçulmana extremista, originária de Marrocos, dominou o Al Andaluz e o Norte de África, entre 1211 e 1269. Vieram substituir o decadente Império Almorávida, com a mesma origem e ainda mais amplo, pois incluía o atual Senegal. A derrota retumbante dos Muçulmanos em Navas de Tolosa foi decisiva para a reconquista definitiva Cristã da Península Ibérica (Armorial Lusitano, 1987).
Lucio Mureno foi um cavaleiro Romano que fez parte da lista de outros 32 cavaleiros a quem o Rei de Castela e Leão D. Afonso X “o Sábio” (1252-1284), avô materno do Rei de Portugal D. Dinis, herdou na Torre de Gil de Olid e pôs de guarda a Baeza (1246).
O apelido Moreno (fig. Brasão) deve ter chegado a Portugal e ao Algarve a partir de Espanha, onde é mais antigo.
Joham Moreno é referido nas “Actas de Vereação de Loulé” em 1493/6/2, como “besteiro do monte” aposentado e “codrilheiro” de Alportel em 1494/11/9 (Alportel fazia então parte do Concelho de Loulé).
Outro Joham Moreno, juntamente com Diogo Moreno eram “codrilheiros” de Salir e Benafim em 1494/11/9.
Rui Lopes Moreno casou em Tavira em cerca de 1500 <https://gw.geneanet.org/jcabec?>.
Outro João Moreno casou em Moncarapacho, em cerca de 1550, com Margarida Vaz e em segundas núpcias com Isabel Pires.
Bartolomeu Moreno casou em Loulé, em 1573/8/23, com Domingas Rodrigues.
Mais outro João Moreno, de Alportel, casou com Genebra Lopes, antes de 1631/2/9.
Pela mesma altura, Leonor Morena terá casado em Silves com o licenciado Manuel Mendes Camacho.
