O apelido Sequeira teve origem na quinta do mesmo nome, em Barcelos. A genealogia vem de Castán Garcez de Biel, cavaleiro Franco de D. Alfonso I de Aragão. Participou na conquista de Uesca, Aragão no ano do início da 1ª Cruzada (1096) e entre 1110-55 foi Governador de Aguero, Saragoça. Foi pai de Fortun.
Fortun Garcez de Biel ficou a chefiar a guarnição de Uesca após a sua conquista (S. João de la Peña, 1380). Foi pai de Pedro.
Pedro Cornel (Corvo), decapitado após a rebelião de Uesca (1135) contra D. Ramiro II de Aragão, foi pai de outro Pedro.
Pedro Cornel II veio no séquito de D. Dulce de Aragão, futura Rainha de Portugal (1174-98). Pedro casou com Justa Pais da Silva e tiveram Egas.
Egas Peres Coronel casou com Inês Martins Anaia, dona da quinta da Sequeira, cujo nome foi adoptado pelos filhos Martim, Raimundo e Maior Viegas de Sequeira.
O apelido é antigo no Algarve. Brás de Sequeira, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (C.F.C.R.) de D. João III (1521-57), desterrado do Reino do Algarve para Santarém, foi aposentador de fidalgos com ordenado de 24$800 e dois moios de milho (Felgueiras Gaio, 1678).
De Tânger onde nasceu (1616), veio para Albufeira Diogo Banha de Sequeira (1651). Foi casado com Luísa Vieira de Figueiredo (1638) e voltou a casar com Maria Tavares Lopes (1642). Capitão de Tânger e C.F.C.R. recebeu uma tença de 8$ (1674). Foi filho de Luís Velez Menezes e de Constança Revoredo de Freitas.
Luís V. Menezes, Comendador e Cavaleiro da Ordem de Cristo (C.O.X.) de Tânger, foi prisioneiro dos Espanhóis (1644-51), recebendo tença de 30$. Casou com Constança R. Freitas (1614), morta pela peste em 1645. Voltou a casar com Antónia Tavares (1650) e faleceu em 1653. Luís foi filho de Francisco Velez de Menezes, C.O.X. e Capitão de Tânger. Constança foi filha de Sebastião Banha de Sequeira, C.F.C.R. e C.O.X., morto pelos Mouros e de Maria Reboredo de Freitas, a qual foi filha de Jerónimo Freitas de Sequeira, Alcaide do Mar de Tânger e C.O.X., morto em Alcácer Quibir (1578).
