É na Madeira onde das rendas das casas mais têm subido (+7,6% num ano), revela o INE.
Arrendar casa continua a ficar mais caro em Portugal, com as rendas a subir a elevado ritmo nos contratos existentes. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as rendas das casas efetivamente pagas pelos inquilinos voltaram a subir acima de 7% em novembro. Este é o oitavo mês em que se observa um aumento acima deste patamar.
Ao analisar as rendas que são pagas pelos inquilinos que tem contrato de arrendamento em Portugal, o INE conclui que “a variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado foi 7,1% em novembro de 2024 (7,2% no mês anterior)”, lê-se no boletim publicado esta quarta-feira, dia 11 de dezembro. Neste mês, as rendas da habitação subiram em todas as regiões do país face ao ano anterior, com a Madeira a ter o aumento mais intenso (+7,6%).
O que salta à vista é que as rendas das casas têm subido em termos homólogos acima dos 7% desde abril deste ano, ou seja, há oito meses consecutivos.
Face ao mês anterior, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registou uma variação 0,4% (valor idêntico no mês anterior). “A região com a variação mensal positiva mais elevada foi a Madeira (0,6%), não se tendo observado qualquer região com variação negativa do respetivo valor médio das rendas de habitação”, destaca o INE.
Assim, a habitação volta a ser um dos indicadores que mais contribuem para a evolução da inflação em Portugal, que se fixou em 2,5% em novembro (+0,2 pontos percentuais face ao mês anterior). Só o aumento das rendas das casas é quase três vezes superior ao da subida generalizada dos preços.
Idealista News