É preciso avaliar a frequência adequada de atividade física necessária para cada individuo, e conhecer qual é a ingestão ideal de líquidos, para alcançar a máxima eficiência do exercício e assim prevenir doenças cardiovasculares e inflamatórias, bem como ajudar a perder peso. Esta indicação é dada pela revisão liderada pela professora de investigação Ascensión Marcos do Instituto de Ciência, Tecnologia dos Alimentos e Nutrição do Conselho Superior de Investigações Científicas, e publicada na revista Nutrición Hospitalaria.
Segundo é salientado nesta publicação científica, atualmente, o exercício físico está a ser utilizado como se fosse um medicamento para promover hábitos saudáveis e reduzir o risco de certas doenças, mas é necessário, tal como se faz com a medicação, ser feita uma avaliação da dose, frequência e duração para se obter a máxima eficácia.
Este trabalho é um resumo e consenso do debate surgido das 10 apresentações incluídas no "I Simpósio de Atividade Física, Hidratação e Saúde", realizada pelo Real e Ilustre Colégio de Farmacêuticos de Sevilha.
Controvérsias para medir o nível de hidratação
Ainda hoje há controvérsias sobre qual é a ingestão necessária de líquidos (não só água, mas também refrigerantes e outros líquidos) para assegurar uma hidratação adequada, da mesma forma que não existem ferramentas capazes de medir a hidratação de uma pessoa. Como refere o artigo, é importante ter este tipo de medida para conhecer até que ponto cada pessoa não mantem uma hidratação adequada ou está em risco de desidratação e, assim, prevenir a situação de acordo com a faixa etária.
Vários estudos no campo da nutrição avaliam o nível de hidratação através de estimativas do balanço hídrico entre a ingestão e eliminação de líquidos, marcadores, tais como o plasma ou a osmolaridade urinária, assim como gamas de bioimpedância elétrica e diluição de isótopos.
Por Guess What