Antes de assumir a presidência do município, em 2013, o candidato, de 59 anos, advogado de profissão, foi presidente da Assembleia Municipal de Albufeira durante três mandatos consecutivos, deputado na Assembleia da República e membro da assembleia intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Algarve.
As suas listas são compostas por "equipas jovens, abertas à sociedade, com mais de 80% de independentes, em que quase metade dos elementos tem idade inferior a 40 anos e com mais 40% de mulheres", referiu Carlos Silva e Sousa, citado em comunicado, após a entrega das listas no Tribunal de Albufeira.
"Na formação das nossas listas procuramos juntar experiência, juventude e competência e, por isso mesmo, apostámos em muita gente com provas dadas na sua vida profissional, associativa e cívica", referiu, acrescentando que é essa a característica que diferencia a sua candidatura das demais.
O mandatário da campanha de Carlos Silva e Sousa é Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), que presidiu ao município de Albufeira durante 11 anos, interrompendo o mandato cerca de um ano antes das eleições autárquicas de 2013, para assumir o cargo que ainda hoje ocupa.
Carlos Silva e Sousa vai disputar o cargo de presidente da Câmara de Albufeira com Ricardo Clemente (PS), Isabel Machadinho (PAN), a independente Sandra Costa (BE) e Manuela Jorge (CDU).
A independente Ana Vidigal, que já se anunciara como candidata pelo movimento Vontade Independente Viver Albufeira (VIVA), aguarda ainda uma resposta do tribunal à contestação da rejeição da sua candidatura.
O PSD detém em Albufeira três dos sete mandatos, enquanto o PS tem outros três e a lista independente encabeçada por Ana Vidigal conta com um.
Os sociais-democratas lideram a Câmara de Albufeira há 16 anos, desde 2001, o que sucedeu após um ciclo de cinco mandatos consecutivos do Partido Socialista, entre 1982 e 1997.
O partido também venceu as primeiras autárquicas, em 1976.
Antes dos últimos 16 anos de domínio social-democrata, a hegemonia socialista apenas tinha sido quebrada entre 1979 e 1982, mandato que foi conduzido pela extinta Aliança Democrática (AD).
Por: Lusa
