O bispo do Algarve evidenciou na solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria que a Igreja ontem viveu que aquela é a celebração do «sim» que permitiu a vinda de Jesus.
“Celebrar a Imaculada Conceição é acolher na nossa vida o sim grandioso de Maria que foi dar-nos Jesus, é dar graças a Deus pelo dom que concedeu a Maria pelo qual nos veio Jesus”, sintetizou D. Manuel Quintas na Eucaristia a que presidiu à noite na Sé de Faro.
 
“O sim de Maria deve ser o nosso sim”, afirmou o bispo diocesano, aconselhando a, “nos momentos mais difíceis, olhar para ela como modelo do sim a Deus”.
 
D. Manuel Quintas realçou ainda o papel de Maria na preparação para o Natal. “Celebrar esta solenidade em tempo de Advento, como acontece todos os anos, significa que, apoiados nela, prosseguimos neste caminho que nos conduz à celebração do Natal, caminho de conversão pessoal, de abertura aos outros e, sobretudo, de abertura aos apelos que Deus nos faz”, prosseguiu, desejando que “seja um caminho de conversão, de oração e de esperança”.
 
“Ela guia-nos neste nosso caminho, ela é verdadeiramente mãe da esperança”, completou, explicando que Maria “é modelo de esperança para todos” e “estrela do mar que guia, orienta e conduz a bom porto”.
 
O bispo diocesano contrapôs ainda o sim de Maria ao “não de Adão e Eva” que as leituras da celebração relatam.
 
D. Manuel Quintas referiu ainda que a Imaculada Conceição é o título mariano que “serve de modelo a várias paróquias” da diocese algarvia. “É padroeira de 12 paróquias da nossa Igreja diocesana, que se revêem e que invocam Nossa Senhora da Conceição como sua padroeira”, afirmou, lembrando ainda algumas das localidades algarvias que adotaram o seu nome.
 
O bispo do Algarve realçou que estes fatos mostram como “a veneração a Nossa Senhora sobre este título”, proclamada desde 1646 padroeira e rainha de Portugal por D. João IV, esteve desde sempre muito arreigada na região.
 
 
Folha do Domingo