Com menos 40 enfermeiros desde 1 de fevereiro, sem autorização para contratar e com o Primeiro-Ministro a responder «vamos ver…», formas de luta poderão ser agendadas.

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) perdeu a 1 de fevereiro cerca de 40 enfermeiros para os Centros de Saúde, por via de concurso.

Em reunião com o SEP, a administração informou que pediu autorização para contratar novos enfermeiros.

Até hoje nem uma única autorização.

As garantias públicas do Ministro da Saúde que os enfermeiros seriam substituídos redundem em ZERO.

O SEP alertou para a situação de saída dos enfermeiros e para as consequências caso não fossem substituídos, inclusive ao Primeiro-Ministro, em Faro, a 12 de janeiro, a quem foi entregue um documento.

Em resposta a esta interpelação, o primeiro-ministro respondeu “Vamos ver…” e informou ter enviado o documento para o Ministro da Saúde.

O Governo e o Ministro da Saúde parecem querer trilhar o mesmo caminho dos anteriores governantes “fazer mais com menos”.

O plano de contingência foi ativado com aumento de camas em alguns serviços, abertura de camas no Centro Medicina Física e de Reabilitação do Sul, mas com menos enfermeiros.

O CHUA está impedido de avançar com projetos no domicílio com garantia de mais segurança aos doentes por não ter enfermeiros.

Este posicionamento do Ministério da Saúde começa a ter contornos de estratégia “mal-amanhada” para criar obstáculos à passagem dos enfermeiros a CIT para as 35 horas e, caso se mantenha, o SEP agendará um plenário com os enfermeiros para decidir formas de luta.

 

Por: SEP