Decorre este sábado, 10 de maio, pelas 18h00, no Cineteatro Louletano, a apresentação final da 21ª edição do Festival MED.

Neste momento serão divulgados os últimos 25 artistas que fazem parte do cartaz deste ano, bem como anunciadas as novidades e a programação das diferentes valências (cinema, artes plásticas, artes de rua, literatura, entre outras), e as atividades relativas ao “País Convidado”, este ano Cabo Verde.

E para abrir o apetite para o que acontecerá em junho, de 26 a 29, que neste momento terá também lugar um concerto de Carmen Souza

Nascida em Lisboa, a cantora luso-caboverdiana, batizada pela imprensa internacional como a “Ella Fitzgerald de Cabo Verde” ou a “nova Cesária Évora”, combina uma virtuosa técnica vocal jazzística com uma série de influências lusófonas, que vão do fado ao samba, da morna à bossa nova, incluindo baladas agridoces ou o ‘blues cabo-verdiano’. É hoje uma personalidade forte da world music e uma das cantoras de jazz de mais sucesso.

Apresenta neste espetáculo o seu novo disco, “Port’ Inglês”, onde conta as estórias esquecidas das marcas deixadas na cultura Cabo-Verdiana, pela presença britânica em Cabo Verde. 

Depois de residir em Londres durante 16 anos, Souza usa a sua música, ao 11.º álbum, para mergulhar nas ligações (inesperadas) entre a sua terra ancestral, Cabo Verde, e o Reino Unido, país que tem alimentado a sua criatividade. Inspirada na sua tese de mestrado sobre a presença britânica em Cabo Verde, Carmen Souza embarcou numa viagem pessoal e musicalmente enriquecedora, elaborando uma coleção de canções originais profundamente enraizadas no espírito das ilhas. 

“Depois da vasta pesquisa que fiz para a minha tese de mestrado era impossível não expressar as minhas descobertas através da minha música. Imediatamente senti-me inspirada para compor/escrever estas canções que personificam este período histórico. O álbum investiga temas de identidade cultural, resistência, colonialismo e descolonização destacando a ligação entre Cabo Verde e o Reino Unido. A inspiração veio de contos populares, contos do mar e até mesmo da música folclórica britânica.”

“Port’ Inglês” já foi lançado em alguns países em setembro de 2024, e, já no início deste ano, foi anunciado que o disco está nomeado para os German Record Critics Awards, na categoria de Best World Music Album. 

“Depois da vasta pesquisa que fiz para a minha tese de mestrado era impossível não expressar as minhas descobertas através da minha música. Imediatamente senti-me inspirada para compor/escrever estas canções que personificam este período histórico. O álbum investiga temas de identidade cultural, resistência, colonialismo e descolonização destacando a ligação entre Cabo Verde e o Reino Unido. A inspiração veio de contos populares, contos do mar e até mesmo da música folclórica britânica.”, diz a artista.

Os bilhetes já estão à venda em BOL.pt e no Cineteatro Louletano, e têm um custo único de 5 euros.