O setor criou 5.300 empregos entre o primeiro e terceiro trimestre deste ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre o primeiro e terceiro trimestre do ano perderam-se 66.000 empregos (em termos líquidos) em Portugal, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Um sinal de que a pandemia está deixar rasto por onde passa, e a contaminar alguns setores de atividade – uns mais que outros. A construção continua, de resto, a mostrar-se resiliente, e criou 5.300 empregos durante esse período. As atividades imobiliárias, por outro lado, já acusam a “pressão",  registando-se uma perda de 6.000 postos de trabalho.

Os setores mais afetados pela crise são, por consequência, aqueles que mais perdem emprego. É o caso do alojamento, restauração e similares, onde se onde se perderam 38.200 postos de trabalho do primeiro para o terceiro trimestre do ano. As atividades administrativas e dos serviços de apoio também estão a passar por dificuldades: já são menos 24.200 mil postos de trabalho. O setor dos transportes e armazenagem também perdeu 21.500 empregos

Ainda assim, há setores que continuam a fazer frente à crise, estando a conseguir reforçar o emprego. À semelhança da construção, e com um número bem maior e revelador dos tempos que vivemos, destacam-se as atividades de informação e de comunicação, que criaram 30.100 empregos do primeiro para o terceiro trimestre.

Um cenário semelhante nas atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com um aumento de 17.400 postos de trabalho, e nas atividades financeiras e de seguros, com mais 8.100 empregos.

 

Por: Idealista