Nova ferramenta da DECO PROteste ajuda os portugueses a escolherem o sistema fotovoltaico mais adequado para cada família.
Até 2030, a produção gerada nos telhados do cidadão comum terá de atingir 2,3 GWh.
 
Faça chuva ou faça sol, os sistemas fotovoltaicos garantem sempre poupanças. Portugal é um país com muito potencial na produção de eletricidade a partir de energia solar. No entanto, este potencial ainda está muito aquém das possibilidades que um país de sol oferece. Até 2030, a produção gerada através dos telhados do cidadão comum terá de atingir 2,3 GWh, uma meta ambiciosa que precisa de um grande esforço coletivo.
 
A partir de hoje, a DECO PROteste contribui para que esta escolha seja o mais informada possível para os consumidores através da disponibilização de uma ferramenta que ajuda os portugueses a escolherem as melhores soluções de painéis solares fotovoltaicos. O novo simulador de sistemas fotovoltaicos (https://www.deco.proteste.pt/sustentabilidade/simulacao-paineis-fotovoltaicos) aconselha os consumidores sobre o número de painéis a adquirir, comparando preços, com o objetivo de proporcionar poupanças efetivas na fatura da eletricidade.
 
Sendo já muitos os portugueses que procuram sistemas solares fotovoltaicos para autoconsumo, com o objetivo de reduzir a dependência da rede elétrica de serviço público e os custos com eletricidade, os preços dos painéis têm vindo a descer significativamente ao longo dos anos. Neste sentido, a escolha de um sistema adequado, cada vez mais acessível, requer um dimensionamento preciso e uma seleção de equipamentos eficientes. 
 
Para aconselhar da melhor forma possível quem simula, são tidos em conta os dados de consumo elétrico do lar, assim como detalhes como o tipo de habitação, a região onde se reside, o perfil de consumo de eletricidade, a permanência na habitação, a posse de veículo elétrico e a regularidade do respetivo carregamento. 
Cruzadas todas estas informações, é indicada a melhor solução fotovoltaica e sugestões tendo em conta o perfil de cada um. No resultado da simulação, que aconselha um número de painéis específico e que se pretende ser o mais acurada possível, são também tidas em conta questões como a forma como devem ser colocados, o valor de produção de eletricidade e o custo indicativo dos painéis, acessórios e  mão-de-obra. Se o consumidor quiser ser ainda mais específico, pode personalizar o seu próprio consumo e o preço por kWh.
 
No final, é apresentada a melhor solução, o investimento indicativo necessário e o período de retorno do mesmo, obtido através da divisão do custo pela poupança anual. A poupança é calculada a partir da quantidade de energia consumida que se estima que possa ser fornecida pelo sistema, evitando o custo de eletricidade que teria de vir da rede. Este valor é multiplicado por um preço médio por kWh, resultando na poupança apresentada.
 
“Nas cidades e fora das cidades, existe um parque de edificado com telhados e coberturas com grande potencial de produção descentralizada de eletricidade com origem solar e que ainda se encontra por explorar. Este tipo de espaços tem um menor impacto sobre solos que podem ter outro tipo de ocupação. Na DECO PROteste pretendemos apresentar soluções que não só facilitem a vida dos consumidores, como lhes proporcionem informação útil e de fácil acesso para fazerem as escolhas mais acertadas. Esta nova plataforma é o nosso mais recente exemplo.”, afirma Mariana Ludovino, porta-voz da DECO PROteste.
Para explicar os tipos de simulações realizadas, a DECO PROteste exemplifica com dois casos simulados: 
 
Caso 1: Sistema em que um único painel é suficiente 
A Joana e Joaquim moram numa moradia nos arredores de Lisboa e estão a ponderar instalar um sistema solar fotovoltaico. Numa primeira abordagem, falaram com o vizinho que está satisfeito com as poupanças obtidas com o seu sistema de quatro painéis fotovoltaicos, e a solução de copiar este sucesso é tentadora.
Mas cada caso é um caso, e para este casal as semanas são um misto de teletrabalho e deslocações ao escritório, pelo que a sua permanência na habitação durante o dia e os consumos de eletricidade são  irregulares. Neste caso, estima-se que um sistema com um único painel seja o suficiente para as necessidades de consumo, traduzindo-se num investimento de cerca de 1.200€ com um retorno ao fim de oito anos. Seguindo o primeiro impulso, de um sistema sobredimensionado de quatro painéis, o investimento mais que duplicava e demoraria quase duas décadas até compensar.
 
Caso 2: Quatro a cinco painéis na cobertura de um prédio
A família Gervásio – casal com dois filhos – mora num apartamento em Leça da Palmeira. Após uma conversa com o condomínio, obtiveram autorização para instalar um sistema fotovoltaico na cobertura do prédio. A ideia passa por instalar um sistema de três painéis fotovoltaicos para suprir boa parte das necessidades de consumo elétrico numa habitação em que há sempre alguém em casa e em que na garagem há um veículo elétrico que carregam várias vezes por semana. Calculando as necessidades energéticas desta família, o mais adequado é optar por um sistema com quatro a cinco painéis fotovoltaicos que se estima que se pague ao fim de cerca de cinco anos através das poupanças obtidas – até 530€ anuais – na fatura de eletricidade.
 
 
 
Por: Burson