Segundo as entidades locais, este grupo era constituído por cerca de mil jovens entre os 19 e 22 anos, que estariam a gozar férias organizadas através de um pacote turístico de baixo custo, em regime de tudo incluído, vendido com o nome ‘Invasão a Portugal’.
“Este tipo de desacatos e incidentes, cujas imagens são difundidas pelos meios de comunicação social, ocorridos numa das principais zonas turísticas do Algarve, marca negativamente a reputação da região no estrangeiro, com potenciais consequências nocivas na atração e oferta turísticas que se pretendem afirmadas pela excelência e qualidade”, defendem os parlamentares.
Por isso, António Eusébio, Fernando Anastácio, Jamila Madeira e Luís Graça alertam que é necessário “agir para prevenir e responder com eficácia a estes acontecimentos, que vão sucedendo episodicamente ao longo dos anos”.
| “É de assinalar o reforço, anunciado para a região do Algarve, da GNR com mais 193 operacionais até ao próximo dia 11 de novembro e da PSP com mais 29 equipas de prevenção e reação imediata até ao dia 17 de setembro, e o retomar da estratégia pelo Governo dos chamados ‘Contratos Locais de Segurança’”
No sentido de perceber se há mais medidas previstas para responder a este tipo de incidentes, os deputados do PS perguntam à ministra da Administração Interna que articulação existe entre as diferentes entidades públicas de segurança na reação e controlo deste tipo de comportamentos. António Eusébio, Fernando Anastácio, Jamila Madeira e Luís Graça questionam, ainda, quais os contratos locais de segurança previstos para a região do Algarve que irão incluir medidas visando a prevenção e resposta a este tipo de criminalidade.
Por: PS Parlamento