A iniciativa foi convocada pela Rede 8 de março, uma plataforma composta por coletivos feministas, simpatizantes ou pessoas individuais. Esta plataforma surgiu há cerca de três anos em Portugal, como resposta a um apelo internacional para greves do ponto de vista internacional, que reunisse todos os países do globo, com maior permanência na Europa.
No Algarve, têm sido implementados vários projetos. Mourana Monteiro, ativista da Rede 8 de Março, refere que o evento foi “uma concentração política cujo principal objetivo era criar um momento feminista no Algarve”. A manifestação visava a “reivindicação das mulheres por direitos que ainda não foram possíveis alcançar em outras partes do mundo”.
“Queremos conhecer as companheiras e companheiros feministas do Algarve e debater problemas sociais”, acrescentou a ativista.
Os participantes da ação “eram em maioria de outros sítios que não do Algarve”, frisou a ativista, que acrescentou que “esta foi, pelo menos, a quarta ação da região”.
Por fim, fez um balanço: “a cada ano somos cada vez mais”. Estavam cerca de 50 pessoas reunidas na manifestação. A maioria eram mulheres, mas haviam também alguns homens, que levantavam cartazes de apoio ao género feminino, reconhecendo que a luta pela igualdade é de todos nós.
Por: Filipe Vilhena