António Zambujo apresenta-se na noite do próximo sábado, 4 de dezembro, às 21h30, no palco do Auditório Municipal de Olhão. Estará acompanhado por outros seis músicos, num espetáculo que servirá para dar a conhecer o seu oitavo álbum, «Do Avesso», mas onde também não faltarão temas mais antigos conhecidos de todos ou canções do seu mais recente trabalho discográfico.

anteriores, foi apresentado em palcos do mundo inteiro e chega agora a Olhão. O músico apresenta-se no Auditório Municipal ao lado de Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Diogo Costa (contrabaixo), João Moreira (trompetes), José Conde (clarinetes), Luís Figueiredo (piano) e Nuno Rafael (guitarras e percussão).

Zambujo, com este trabalho, voltou a reinventar-se e alargou as fronteiras da sua linguagem musical, recorrendo à participação da Orquestra Sinfonietta de Lisboa e ao contributo de três dos mais talentosos músicos e produtores nacionais: Filipe Melo, Nuno Rafael e João Moreira (estes dois últimos também o acompanham nesta noite em Olhão).

Este espetáculo, que conta com os sete músicos em palco, convida o público a celebrar as canções deste Do Avesso, bem como a conhecer novos arranjos dos temas que já se tornaram clássicos na carreira de Zambujo. Neste espetáculo, haverá ainda tempo para a apresentação de algumas canções do seu novo trabalho discográfico. Editado em abril deste ano, Voz e Violão, inspira-se no nome de um dos discos da sua (e da nossa) vida, João Voz e Violão, álbum de João Gilberto editado em 1999, e volta, nada acidentalmente, ao essencial.

Natural de Beja, António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas, e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo. Na infância passada no Alentejo, António Zambujo cresceu com forte ligação à música: começou por estudar clarinete com apenas oito anos, mas foi sobretudo a tradição viva do cante alentejano e do fado que o fizeram músico.

Cada canção de Zambujo conta uma história, tal como cada álbum é, em si, uma história. Com Do Avesso voltou a reinventar-se, recorrendo à participação da Orquestra Sinfonietta de Lisboa, o que lhe valeu o Prémio José Afonso 2019, por representar “não só a continuação do percurso extremamente coerente de António Zambujo, mas também um ponto alto pela confirmação das suas qualidades interpretativas e a grande inspiração criativa que revela”.

Há poucos lugares no planeta que não tiveram ainda o privilégio de já terem ouvido a voz de António Zambujo ao vivo. Com tantos mundos dentro do seu mundo, quer se apresente rodeado de músicos ou apenas acompanhado pela sua guitarra, é sempre, como já disse Caetano Veloso, “de arrepiar e fazer chorar”.

De acordo com as orientações da DGS, no interior do Auditório é obrigatório o uso de máscara e a desinfeção das mãos. Entre as medidas de controlo da pandemia de covid-19 que entram em vigor no dia 1 de dezembro, conta-se também a apresentação obrigatória de certificado digital.