Ao tentar envolver o sector privado da saúde na projetada greve de Médicos, o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, demonstra, para a APHP, que ainda não entendeu os verdadeiros motivos da atual situação e a natureza estrutural dos problemas da saúde em Portugal.
«Ao acusar os médicos de não fazerem greve no sector privado, o ministro teve uma posição parcial, de marxismo de direita e muito infeliz, assumindo-se, em exclusivo e apenas, como ministro do setor Público da Saúde», afirma Artur Osório Araújo, presidente da direcção da APHP.
O presidente da APHP lamenta que o Dr. Paulo Macedo «não tenha melhores argumentos para defender a sua política, envolvendo, desnecessariamente, um setor que, por ser autónomo e exterior aos cânones coletivistas, cria com os médicos um modelo de relacionamento de parceria e de profundo respeito pelo exercício profissional».
Para a APHP, a recente celebração de contratos de trabalho e das carreiras médicas com hospitais geridos pelo setor privado são sinais do empenhamento deste em aperfeiçoar com a classe médica um relacionamento que, assegura Artur Osório Araújo, «só resultará a favor dos doentes e do Sistema Nacional de Saúde».
Por: ADVERBE Assessoria de Comunicação