Por Pedro Pimpão | pedro_pimpao@hotmail.com

A noticia recente de que o défice pode chegar aos 7,5% devido à capitalização do Novo Banco e de que Bruxelas pede mais cortes, é claramente uma noticia “déjà vú” de um filme de um êxito de bilheteira de 2008 até hoje!!!

Tal como tive oportunidade de referir num artigo de opinião, este caso BES ainda ia dar muito que falar e que pagar, como diria um amigo meu na rede social facebook. Este caso, tal como o filme que descrevo em baixo, teve o incentivo e o apoio total da Comissão Europeia! E este Governo nada diz e nada faz contra as diretivas europeias, como fossem regras sagradas e sem contestação; este Governo mais parece um "CANTONEIRO FISCAL" (com o devido respeito pela profissão) que recolhe os valores dos impostos e entrega à central de reutilização e valorização de impostos frescos, com sede em Berlim. 

 

PARTE I DO FILME (30 de Outubro de 2008 - Jornal de Notícias )

"Durão Barroso a favor do investimento público"

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1035794

Durão Barroso apelou à procura de fontes alternativas de rendimento, apontando as parcerias público-privadas como forma de colmatar a falta de orçamentação dos governos europeus, bem como o investimento público para promover o crescimento e o emprego.

Tanto incentivou que o Governo Português iniciou um ambicioso Programa de Investimento Público e à qual tenho chamado a atenção para a situação que apelido de STARTING POINT. E é tudo culpa do Eng.º José Sócrates, então Primeiro-ministro na altura!

 

PARTE II DO FILME (11 de Maio de 2014 -  Jornal Público)

"Ajudas a Portugal e Grécia foram resgates aos bancos alemães"

http://www.publico.pt/economia/noticia/ajudas-a-portugal-e-grecia-foram-resgates-aos-bancos-alemaes-1635405?page=-1

No caso de Portugal, afirma, “o principal problema era a dívida privada. Antes da crise, a dívida pública era sensivelmente a mesma que na Alemanha – 67/68% do PIB – mas o grande problema que não foi de todo resolvido era a dívida privada que estava acima de 200% do PIB”.

Para o conselheiro economista britânico Philippe Legrain do então Presidente da Comissão Europeia, este é que era o problema real, “mas que os portugueses não enfrentaram, a UE e o FMI não ligaram, só se concentraram na redução da dívida pública. Por isso, como não resolveram os problemas reais do sector bancário, não resolveram o problema da dívida privada, só se concentraram na consequência, que foi o aumento da dívida pública”.

 

MORAL DO FILME:

Tal como fizemos o T.P.C. (Trabalho Pel'a Comissão) na altura, estamos a fazê-lo agora...a nota é sempre excelente, o aluno corresponde, mas existe um grave problema de formação do Professor..., ou então o Diretor da Escola fala mesmo uma língua "bávara"). De qualquer forma, o culpado será sempre o aluno porque não soube interpretar da melhor maneira a mensagem da Escola. Por esta razão os alunos do SUL devem unir-se através de uma Associação de Estudantes mediterrânea, unir esforços e fazer política para que a Direção da Escola reconheça a sua importância. A questão final a colocar é: Será que a nossa Associação de Estudantes está bem representada? Será que o Presidente da nossa Associação de Estudantes tem capacidade, voz firme e ideias próprias para valer as nossas pretensões?