A União Europeia vai implementar o Entry/Exit System, EES, um Sistema de Entrada e Saída em formato digital, direccionado a indivíduos com nacionalidade externa aos estados-membros, ao Chipre e à Irlanda.
Na página da UE dedicada ao EES, a entidade indica que o este “vai contribuir para prevenir a migração irregular e ajudar a proteger os cidadãos europeus”, e “vai ajudar os residentes bona fide [algo como ‘verdadeiros’ residentes] de países terceiros a viajar com mais facilidade enquanto também identifica de forma mais eficiente over-stayers [individuos que ficam além da sua estadia permitida], bem como casos de fraude de documentos e identidade”.
 
A partir de 12 de Outubro, os Estados-membros vão começar a implementar o sistema, durante um período de seis meses, promovendo actividades e campanhas de informação nas áreas de fronteira, e registando de forma progressiva a informação de indivíduos de países externos à UE.
 
Os viajantes destes países externos à UE, ao Chipre e à Irlanda, incluindo os do Reino Unido e dos Estados Unidos, vão ter de digitalizar o passaporte ou outros documentos equivalentes num quiosque quando atravessem uma fronteira externa à União Europeia.
 
Para obter o EES, os interessados vão ter de fornecer nome, informação biométrica, data e local de entrada, e serão feitos scans faciais e de impressões digitais que ficam na base de dados, supostamente, por três anos, sendo que durante este período os viajantes apenas necessitam de fornecer uma impressão digital ou foto na fronteira.
 
Este processo não vai ser aplicado a cidadãos europeus, do Chipre e da Irlanda, bem como a residentes com vistos de longa estada, entre outras condições que podem ser consultadas na página da UE sobre excepções do EES. Para aceder clique aqui.
 
Além dos dados dos viajantes, as rejeições de entrada também ficam registadas na base de dados.
 
Pouco depois da implementação do Entry/Exit System, EES, Sistema de Entrada e Saída, a euronews sublinha que este sistema vai ser substituído pelo European Travel Information and Authorisation System, ETIAS.
 
O ETIAS vai substituir o EES, também num período de transição de seis meses, e só será obrigatório a partir de 2027, obrigando os indivíduos não-europeus a obter vistos antes de entrarem na área Schengen. O ETIAS pressupõe o preenchimento de um formulário, o fornecimento de dados pessoais, e a resposta a questões consideradas de segurança.
 
O custo do ETIAS vai ser de 20 euros e será aplicado a viajantes de 60 países não-europeus, sendo que há excepções no custo da autorização, particularmente em indivíduos com menos de 18 anos e com mais de 70.
 
 
Por: Presstur