Tanta gente que mal conhecendo
De euros algumas centenas
Continuam não percebendo
As intenções dos que querendo
Conseguem milhões às dezenas.
A vida é curta, limitada
Nem sempre dos cem anos passa
Assim, que desgraça vem à graça
De tanta fortuna acumulada
A que para a morte, não serve nada.
Não são eles egoístas
Querem apenas ser turistas
Na próxima viagem a Marte,
(dizendo aqui num à parte)
Eles querem lá comprar
Um lugar para estadia
E para a vida, garantia.
Para sorte na aposta
Não sendo eles pessoas tontas
Sabem bem fazer as contas
Ao quanto tudo isso custa
Não podem levar, a massa à justa.
Não é o caso de má fé
Mas, como peritos na economia
Sabem que só por mais um dia
(ou em caso de uma avaria)
Arriscam-se a vir de Marte a pé.