por Natália Dias Pereira Salvador Sousa

Tanta gente que mal conhecendo

De euros algumas centenas

Continuam não percebendo

As intenções dos que querendo

Conseguem milhões às dezenas.

 

A vida é curta, limitada

Nem sempre dos cem anos passa

Assim, que desgraça vem à graça

De tanta fortuna acumulada

A que para a morte, não serve nada.

 

Não são eles egoístas

Querem apenas ser turistas

Na próxima viagem a Marte,

(dizendo aqui num à parte)

Eles querem lá comprar

Um lugar para estadia

E para a vida, garantia.

 

Para sorte na aposta

Não sendo eles pessoas tontas

Sabem bem fazer as contas

Ao quanto tudo isso custa

Não podem levar, a massa à justa.

 

Não é o caso de má fé

Mas, como peritos na economia

Sabem que só por mais um dia

(ou em caso de uma avaria)

Arriscam-se a vir de Marte a pé.