Fundado em 2016 pela violoncelista Isabel Vaz e pelo pianista Vasco Dantas, o ciclo propõe este ano o tema “ECHOS”, refletindo sobre a ressonância da música no tempo e no espaço, através de três dimensões: tradição e inovação, encontros sonoros e circulação geográfica, referem numa nota os organizadores.
Os ecos da tradição e inovação promovem o diálogo entre música clássica, contemporânea, tradicional e eletrónica; os sonoros, exploram encontros de instrumentos e timbres, da harpa com eletrónica, ao piano e marimba.
Já os ecos geográficos, permitem a circulação de artistas e obras por diferentes palcos do Algarve, adaptando-se a públicos e contextos distintos.
A edição de 2025 arranca em 01 de outubro, Dia Mundial da Música, no Teatro das Figuras, em Faro, com um espetáculo dedicado ao Triplo Concerto de Beethoven, pela Orquestra do Algarve, incluindo ainda os Mouvements Perpétuels e a Sinfonieta de Francis Poulenc.
Entre os destaques da programação estão o duo Thomas Enhco e Vassilena Serafimova com “Bach Mirror”, no dia 17 de outubro, na Igreja da Misericórdia de Tavira, às 21:00, o Trio António Capela (dia 25) na Igreja do Carmo, em Faro, e os Zagreb Soloists (08 novembro), no Cineteatro Louletano.
No dia 03 de outubro, o Algarve Music Series vai realizar concertos pedagógicos em escolas no ensino básico do concelho de Faro.
O festival encerra em 16 de novembro, com o espetáculo "Ecos do Romantismo na Música de Câmara", pelo Quinteto com Miguel Simões, no Clube Farense, às 16:00.
A iniciativa decorre nos concelhos de Faro, Loulé e Tavira, com artistas nacionais e internacionais, oferecendo ao público uma experiência musical diversificada e inovadora que celebra a riqueza cultural do Algarve, conclui a organização.
O festival envolve instituições culturais e educativas da região, como os conservatórios de Música de Olhão, Loulé e do Algarve, promovendo a descentralização e o envolvimento comunitário.
Lusa
