Os factos remontam a 28 de fevereiro de 2017. Nessa data, na zona de Lagoa, o arguido encontrou-se com a vítima, um professor do ensino secundário com quem mantinha uma relação de proximidade, e matou-a, desferindo-lhe 26 golpes com uma navalha. Depois, com uma pá, tapou com terra o corpo da vítima. Em seguida levou o automóvel do falecido, falsificou um requerimento/declaração de venda e registou o veículo em seu nome.
O arguido foi detido e apresentado a primeiro interrogatório judicial em 10 de março de 2017. O juiz de instrução não aplicou prisão preventiva ao arguido, o que levou o Ministério Público a recorrer dessa decisão. O tribunal da Relação de Évora deu razão ao Ministério Público e aplicou ao arguido a medida de prisão preventiva, situação essa em que se encontra desde 26 de abril de 2018.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da secção de Portimão do DIAP de Faro, com a coadjuvação de diretoria de Portimão da Polícia Judiciária. A acusação foi sustentada em julgamento pelo MP do Juízo Central Criminal de Portimão.
Por: Ministério Público