O presidente da maior associação de hoteleiros do Algarve considerou hoje positivo para toda a hotelaria algarvia, de Vilamoura até Lagos, incluindo os parques de campismo, o prolongamento por mais dois anos da etapa portuguesa do Mundial de MotoGP.

“Eu creio que foi uma excelente notícia para o Algarve”, disse Hélder Martins à agência Lusa, depois de ter sido anunciado que o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que se disputa no Autódromo Internacional do Algarve, no concelho de Portimão, vai continuar no calendário do Mundial de velocidade pelo menos mais dois anos.

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) sublinhou que o impacto deste evento faz-se sentir sobretudo no eixo Vilamoura/Albufeira, até Lagos, no extremo oeste do distrito de Faro.

“Tem uma ocupação desde os aparthotéis, desde os parques de campismo até aos hotéis de cinco estrelas, porque o motociclismo é muito transversal”, disse Hélder Martins.

O dirigente associativo fez em seguida “uma crítica construtiva”: “O que o Algarve precisa […] é de mais meia dúzia de eventos destes ao longo do ano e ao longo de todo o Algarve”, defendeu.

Hélder Martins realçou que o Grande Prémio de Portugal de MotoGP em 2025 deverá realizar-se em novembro, “outra boa notícia”, porque irá trazer para o Algarve os aficionados da modalidade durante a época baixa do turismo.

A etapa portuguesa do Campeonato do Mundo de MotoGP, Moto2 e Moto3 realiza-se no Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, desde 2020, depois de já ter passado por Jarama (Espanha), em 1987, e pelo Estoril, entre 2000 e 2012.

O FIM Road Racing World Championship Grand Prix, mais conhecido pelo nome de sua categoria principal MotoGP, é a categoria máxima do motociclismo e o mais antigo campeonato do mundo de desportos motorizados.

O evento é gerido pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e é dividido em três categorias: MotoGP, Moto2 e Moto3.

 

Lusa