O estudo «Por que motivo é a IA generativa um fator de mudança nas viagens de lazer?», da Oliver Wyman, apurou que a Inteligência Artificial generativa já está a ser usada por 41% dos consumidores na marcação deste tipo de viagens e com elevada satisfação.

A Inteligência Artificial Generativa está a revolucionar também a indústria das viagens e turismo e, segundo um recente estudo da Oliver Wyman, denominado Por que motivo é a IA generativa um fator de mudança nas viagens de lazer?”, já está a ser usada por 41% dos consumidores na marcação deste tipo de viagens.

“Os entusiastas da IA generativa confiam cada vez mais nestas ferramentas para criar itinerários completos, com experiências cada vez mais personalizadas e eficientes”, apurou o estudo, que diz que “58% dos inquiridos e 82% dos que utilizaram recentemente a IA generativa estão dispostos a utilizá-la novamente para planear viagens”.

O estudo concluiu também que “mais de 75% dos inquiridos estão satisfeitos ou muito satisfeitos com as sugestões da IA generativa, reconhecendo a sua eficácia e utilidade”, numa elevada satisfação que, segundo o estudo, “fará a utilização da IA generativa continuar a aumentar”.

Os mais jovens parecem ser, de acordo com esta pesquisa, os mais entusiastas da aplicação da IA generativa, uma vez que 59% dos inquiridos com idade inferior a 45 anos já utilizaram estas ferramentas para planear as suas viagens.

Mas também membros de programas de fidelização e amantes de cruzeiros parecem ser entusiastas desta aplicação, uma vez que 45% dos membros de programas de fidelização admitem ter utilizado a IA generativa com o mesmo intuito, “reforçando a ligação entre a fidelidade à marca e a adoção de novas tecnologias, tal como 54% dos inquiridos que fizeram pelo menos um cruzeiro desde 2022”.

“Entre os viajantes de cruzeiros mais jovens, o entusiasmo é ainda maior: 82% já utilizaram a ferramenta”, refere ainda o estudo da Oliver Wyman.

A IA é ainda “popular em viagens de custo mais elevado e de média duração (quatro e dez noites)”, sendo frequentemente utilizada por “pessoas que viajam sozinhas ou em família, devendo as empresas de viagens considerar o desenvolvimento mais rápido de ferramentas mais especializadas para este tipo de viagens”.

“Os operadores devem estar atentos e reconhecer a oportunidade de capitalizarem a crescente utilização da IA generativa pelos consumidores. Os resultados do relatório indicam que esta ferramenta vai permitir às empresas de viagens o estabelecimento de uma ligação com os clientes no início do processo de planeamento”, indica a Oliver Wyman.

Relativamente aos operadores, o estudo alerta ainda que “44% dos utilizadores que marcaram viagens geradas a partir da IA, também reservaram atividades recomendadas, incluindo sugestões de restaurantes (43%)”.

Os operadores que não investirem em IA, alerta também o estudo, “enfrentarão riscos financeiros significativos”, uma vez que, “se as agências de viagens online continuarem a ganhar quota de mercado devido à adoção destas tecnologias, as empresas de viagens tradicionais poderão perder uma parte considerável das suas receitas”.

“A partir de um cenário nos EUA, as agências de viagens em linha poderão aumentar a sua quota do mercado em 17% pontos percentuais (de 50% para 67%) até 2029, o que se traduziria em mais de 2 mil milhões de dólares em comissões adicionais, caso se mantenha a atual dinâmica do mercado”, acrescenta o estudo.

O estudo “Por que motivo é a IA generativa um fator de mudança nas viagens de lazer?” foi realizado com base em dois inquéritos aplicados a cerca de 2.100 participantes dos Estados Unidos da América e Canadá.

 

Por Publituris