Rui Oliveira, irmão gémeo de Ivo, também subiu hoje ao pódio, conseguindo a medalha de bronze na disciplina de scratch.
Ivo Oliveira chegou à final, com o neozelandês Regan Gough, depois de conseguir a melhor marca das qualificações, 3’20’’069, menos 686 milésimos do que o adversário que defrontou na final.
Na corrida decisiva, o corredor português superou-se, conseguindo a marca de 3’18’’905, batendo o rival por 3’’362. O terceiro classificado foi o australiano Daniel Fitter, com 3’21’’165. “Foi uma performance incrível do Ivo, que fez uma corrida irrepreensível, só não liderando numa das voltas, a meio da prova. Este tempo, transposto para a pista de Anadia, bateria o registo do Ivo em Anadia, porque a pista coreana é, em média, dois segundos e meio a três segundos mais lenta do que a pista portuguesa”, explica o selecionador nacional, Gabriel Mendes.
“Ouvir o hino num Campeonato do Mundo ainda é mais especial do que no Campeonato da Europa. Pouco antes da minha prova, o meu irmão teve um grande desempenho que ainda me motivou mais”, confessa Ivo Oliveira.
Rui Oliveira também iniciou a participação no Campeonato do Mundo com o pedal direito, chegando ao pódio na disciplina de scratch, na qual conseguiu a medalha de bronze, o mesmo resultado que alcançara, no mês passado, no Campeonato da Europa. O vencedor foi o russo Sergey Rostovtsev e o segundo classificado o dinamarquês Mathias Albrechtsen.
“O Rui esteve muito bem colocado ao longo de toda a prova. Nas últimas quatro voltas manteve-se sempre entre os seis primeiros lugares. Perdeu a medalha de ouro mesmo em cima da linha”, conta Gabriel Mendes.
“Na entrada para a última volta resolvi arriscar. Podia ter-me resguardado mais, mas teria sempre o risco de ficar mais para trás. Foi um excelente resultado e agora vou concentrar-me nas provas seguintes, pois o Mundial só agora começou”, avança Rui Oliveira.
Os dois gémeos regressam amanhã à pista. Ivo Oliveira começa o concurso de omnium, enquanto Rui Oliveira vai participar na corrida por pontos e na prova de 1 km contrarrelógio.
Por: Federação Portuguesa de Ciclismo