Joaquim Silva continua na nona posição da classificação geral da Volta a França do Futuro, depois de ontem, na quinta etapa, ter chegado no primeiro grupo, no 14.º lugar, a 8 segundos do belga Dylan Teuns, que venceu isolado. Coletivamente, a Seleção Nacional/Liberty Seguros ficou no segundo lugar na etapa e subiu a igual posição na geral por equipas.

A alta velocidade – mais de 46 km/h na primeira hora de corrida! – marcou a ligação de 101,4 quilómetros, entre Bons-en-Chablais e Les Carroz d’Arâches. O endurecimento da viagem, por via da velocidade na parte mais plana, condicionou a disponibilidade física para a existência de ataques na subida de primeira categoria para a meta.

A seleção acabou por fazer-se por eliminação. Ainda assim, a pouco mais de um quilómetro do final, o belga Dylan Teuns logrou isolar-se para vencer a tirada. O corredor da equipa WorldTour BMC concluiu a jornada com 2h21m09s. A 8 segundos chegou o grupo de principais candidatos, encabeçado pelo russo Alexander Foliforov e pelo norueguês Odd Christian Eiking.

A Seleção Nacional/Liberty Seguros colocou dois corredores no seleto grupo de 16 unidades que gastou mais 8 segundos do que o vencedor, Joaquim Silva, na 14.ª posição, e Rúben Guerreiro, no 16.º lugar. Ricardo Ferreira chegou pouco depois, no 19.º posto, a 14 segundos do primeiro. Carlos Ribeiro foi 59.º, a 3m05s, e Rafael Reis 78.º, a 7m03s.

O colombiano Miguel Ángel López mantém-se na liderança da prova, com 12 segundos de vantagem sobre o holandês Sam Oomen e com uma diferença de 27 segundos relativamente ao australiano Robert Power, que completam o pódio provisório.

Portugal tem três corredores nos 16 primeiros. Joaquim Silva é nono, a 51 segundos, Ricardo Ferreira é 14.º, a 1m59s, e Rúben Guerreiro 16.º, a 2m06s. Seguem Carlos Ribeiro, 73.º, a 19m31s, e Rafael Reis, 90.º, a 25m56s. Portugal subiu à segunda posição da geral coletiva, a 45 segundos de França, que está na liderança.

“A equipa voltou a portar-se muito bem. O Rafael Reis e o Carlos Ribeiro trabalharam nas fases intermédias da etapa, ajudando a anular algumas tentativas de fuga mais perigosas. O Joaquim Silva, o Rúben Guerreiro e o Ricardo Ferreira cumpriram o que lhes pedi: seguir sempre com os melhores. A etapa de amanhã vai ser mais montanhosa, mas acredito na capacidade dos nossos corredores, que têm demonstrado estar muito bem”, declara o selecionador nacional, José Poeira.

A sexta e penúltima etapa, a disputar hoje, entre St-Gervais-les-Bains e La Rosière-Montvalezan, ao longo de 108,4 quilómetros, é um autêntico carrossel de alta montanha, praticamente sem terreno plano. A meta é coincidente com uma contagem de montanha de primeira categoria, mas antes desta escalada, os corredores terão de enfrentar outra subida de primeira categoria e ainda uma dificuldade de categoria especial.

 

Por UVP-FPC