A viagem, apesar de curta, foi toda em alta montanha, com três contagens de montanha, a última das quais, de 19 quilómetros, coincidente com a meta. A equipa francesa atacou muito, mas foi o colombiano Miguel Ángel López quem atacou melhor. Saiu do pequeno grupo dos candidatos, a cerca de 10 quilómetros do fim, levando consigo o australiano Robert Power. A etapa decidiu-se ao sprint, com vitória do colombiano, com meia roda de vantagem sobre o adversário. O terceiro foi o russo Alexey Rybalkin, que atacou mais tarde no grupo de favoritos e chegou a 3 segundos.
Rúben Guerreiro foi o melhor luso na tirada, terminando na 13.ª posição, a 1m40s. Joaquim Silva foi o 15.º, a 1m45s. Rafael Reis teve a tarefa de acompanhar o adoentado Ricardo Ferreira, terminando os dois nos lugares 83 e 84, respetivamente, a 22m15s. Carlos Ribeiro foi o 100.º, a 29m39s.
A vitória nesta etapa deu maior margem de manobra a Miguel Ángel López para defender a camisola amarela. O colombiano tem 27 segundos de vantagem sobre Robert Power e 44 segundos sobre Alexay Rybalkin. Joaquim Silva manteve a nona posição, estando agora a 2m36s do camisola amarela. Rúben Guerreiro encerra o top 15, com mais 3m46s do que o comandante. Ricardo Ferreira baixou para a 39.ª posição, a 24m14s, Rafael Reis é 88.º, a 48m11s, e Carlos Ribeiro está no lugar seguinte, a 49m10s. Portugal caiu para a 13.ª posição coletiva, entre 21 equipas participantes.
“O Joaquim Silva e o Rúben Guerreiro cumpriram, estando os dois nos 15 primeiros da geral, e o Joaquim Silva no nono lugar. É muito bom ter alguém nos dez primeiros numa competição deste nível e tentaremos defender essa posição na difícil etapa de amanhã. Foi pena o Ricardo Ferreira ter adoecido, o que veio interromper a boa prestação que estava a realizar e comprometer a classificação coletiva de Portugal”, explica o selecionador nacional, José Poeira.
A Volta a França do Futuro termina neste sábado com mais uma tirada de alta montanha, 95,1 quilómetros, entre Saint-Michel-de-Maurienne e La Toussuire. Os corredores terão de ultrapassar duas subidas de primeira categoria, antes da escalada de categoria especial coincidente com a meta.
Por: Federação Portuguesa de Ciclismo