O Loulé Jazz, um dos festivais mais antigos do género, no nosso país, acontece na última semana de julho, de 27 a 30 e é uma iniciativa da Casa da Cultura de Loulé, com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Loulé e conta com a Mákina de Cena, o Conservatório de Música de Loulé Francisco Rosado e o bar Bafo de Baco como parceiros estratégicos. A direção artística é de Mário Laginha, e o programa das já tradicionais Jam sessions, que acontecem no Bafo de Baco à meia-noite, têm curadoria da Mákina de Cena.
Os bilhetes, já estão à venda em www.bol.pt.
É Jazz!
A mexer desde 1995, o Festival Loulé Jazz está de volta – entre os dias 27 e 30 de julho – para mais uma viagem. Na edição deste ano o jazz nacional está bem e recomenda-se. Três elementos do quarteto do contrabaixista espanhol Pedro Molina são do lado de cá da fronteira, outros três portugueses compõem o projeto Sul (Luís Figueiredo ao piano, Bernardo Couto na guitarra portuguesa e Bernardo Moreira no contrabaixo). Formam ainda este friso luso o Trio de Jazz de Loulé e o Trio Bruno Santos “Almmond 3”. Juntam-se à festa duas mais-valias da música brasileira: o genial Guinga, convidado pelo trio da casa, e também o Quarteto Chico Pinheiro. Este último, apesar de beber a linguagem nativa do jazz, não perdeu a identidade brasileira. O trio de Sélène Saint-Aimé, artista multifacetada contrabaixista e cantora, é a cereja no topo do bolo para sábado à noite. O festival fecha com chave de ouro: Aaron Parks. Um dos mais aclamados pianistas da sua geração – que o JazzTimes apelidou de “novo visionário” – apresenta-se a solo para um concerto intimista numa noite quente de Verão. No primeiro dia do certame realizam-se 3 masterclasses com os músicos do projeto Sul: Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo) e Luís Figueiredo (piano). Com direção artística de Mário Laginha, o festival conta ainda com as habituais jam sessions a seguir aos espetáculos.
Afinal o verão do Algarve já não passa sem o Jazz de Loulé.