O parque, localizado em Martim Longo, terá mais de 660 mil painéis instalados com uma potência unitária compreendida entre os 330 watts e os 340 watts, num total de 219 megawatts (MW) instalados e uma potência de injeção na rede limitada a 200 megavolt-ampere (MVA) começou assim a operar.
Foi licenciada no passado dia 15 de setembro pelas autoridades energéticas.
Em comunicado, a DGEG explica que "a sua exploração vai evitar anualmente a emissão de 177 mil toneladas de CO2 (dióxido de carbono) e permitirá abastecer de eletricidade o equivalente ao consumo de 200 mil casas”.
A nova contrução dispõe ainda de 40 postos de transformação e 125 inversores com a potência disponível de 1.600 killovolt-ampere (KVA) está ligada à rede elétrica de serviço público através da subestação de Tavira, através de uma linha de serviço particular de 400 killovolt (KV) que liga a central à subestação.
A infraestrutura foi objeto de Avaliação de Impacto Ambiental favorável e ocupa uma área descontínua de 320 hectares.
Segundo a DGEG, “é essencial para Portugal alcançar o desiderato da promoção da descarbonização do setor energético”.
O projeto, que tem a Solara4 à frente, começou a ser pensado em 2012 pelos promotores, que dois anos depois, em 2014, avançaram com o processo de licenciamento ambiental junto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Já em 2016, a Solara4 entregou uma caução de 4 milhões de euros à DGEG, de modo a fazer sair do papel o projeto da central. Depois de ter atravessado vários Governos e burocracias, o projeto está finalmente a avançar.
Por: Filipe Vilhena