Cristóvão Norte revela que há novos casos

Na audição da Ministra da Saúde, requerida pelo PSD e que teve como objeto os casos de doentes oncológicos registados no Algarve, já diagnosticados e com atrasos nas análises, Cristóvão Norte reafirmou que se ouviu o CHUA dizer que não era um problema de dinheiro, o IPO a mesma coisa, mas se não se trata de um problema de dinheiro porque é se registam atrasos nas analises envidas para o IPO, pondo em causa a terapêutica destes doentes, levados ao desespero, privados da sua dignidade, tendo-se registado, tal como foi público, casos de doentes que morreram sem conhecer sequer o resultados das análises, sendo amputados da mais elementar dignidade e mutilando o seu acesso à saúde. O deputado do PSD assinalou que pode comprovar 5 casos em Portimão e um número indeterminado em Faro e que deu conhecimento ao Governo que os atrasos persistem, mesmo tendo sido celebrado protocolo com Évora. Há mais novos casos.

Norte apontou também que a Ministra refere que é um caso grave, mas que, após ter denunciado o caso perante a Ministra a 27 de Março em audição regimental, apenas quando se tornou público é que a Ministra, mais de 40 dias depois, mandou abrir um processo de inquérito, o que mostra que não atribuiu o devido realce ao trágico assunto. Até agora, segundo a Ministra falta apurar o resultado do inquérito realizado pelo CHUA que, numa primeira versão, a Ministra afirmou que as conclusões não eram satisfatórias.

Em causa, está o facto do IPO ter exigido o acompanhamento, após outubro de 2018,  das amostras enviadas pelo CHUA para a analise EGRF – cancro do pulmão - por um termo de responsabilidade, que é uma garantia de pagamento. Ora, se não houver verbas essa garantia não pode ser emitida e, num dos casos, está comprovado que entre a data da devolução da analise por parte do IPO e o seu reenvio – que era urgentíssimo para lisboa – passaram 33 dias.

 

Cristóvão Norte afirmou que como não acredita  que as pessoas que estão no CHUA façam isto de propósito, ou não têm dinheiro ou são incompetentes e que tudo aponta para ser uma questão de falta de verbas, que se impõe corrigir para que não aconteça com mais ninguém.

 

Cristóvão Norte

Deputado PSD