A Alzheimer Portugal e o Município de Lagoa assinam hoje um protocolo destinado à criação de um Gabinete de Apoio na Demência no concelho, que abrirá portas ainda durante o mês de maio.
O Gabinete de Apoio na Demência de Lagoa funcionará com o apoio financeiro e logístico da Autarquia e o trabalho operacional do recém-criado Núcleo do Algarve, e tem como objetivos prestar informações, encaminhamento para as respostas locais e apoio técnico às Pessoas com Demência e a todos aqueles que direta ou indiretamente convivem com elas, isto é, aos seus Cuidadores, familiares e amigos e ainda aos profissionais que lhes prestam cuidados.
O atendimento será efetuado por técnicos formados pela Alzheimer Portugal, podendo funcionar presencialmente (atualmente por marcação) e através de uma linha telefónica disponibilizada para o efeito.
Este Gabinete de Apoio encontra-se igualmente ao dispor das instituições sediadas no concelho para capacitar os seus profissionais na área das Demências e potenciar uma intervenção de qualidade e integrada, pretendendo ainda consciencializar a população de Lagoa para esta temática cada mais relevante, do ponto de vista social e de saúde pública.
Para Manuela Morais, Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal, “Agradecemos ao município de Lagoa por investir em outras áreas para além da imperativa resposta à pandemia. A assinatura deste protocolo vem consolidar a intervenção de proximidade da Alzheimer Portugal junto das Pessoas com Demência e seus Cuidadores no sul do país e é mais uma prova de que, apesar do contexto, é possível apoiarmos mais e melhor”
Estima-se que em Portugal existam cerca de 200 000 Pessoas com Demência e prevê-se que este número possa aumentar significativamente nos próximos anos, sendo que a idade consiste no principal fator de risco e Portugal é um dos países mais envelhecidos do Mundo.
Se considerarmos ainda os cuidadores familiares e profissionais envolvidos na prestação de cuidados a estas pessoas, este problema ganha uma dimensão ainda maior, com impactos sociais e económicos extremamente relevantes.
Por: Alzheimer Portugal
