Esta sessão dedicada à cultura contou com dirigentes associativos, representantes das artes visuais e performativas, do teatro, da dança, da música, do cinema e outras, assim como uma sala cheia de entusiastas defensores de uma política cultural para o concelho de Faro.
A urgência de uma política cultural para Faro e para os farenses, resulta dum conjunto de dificuldades sentidas, quer pelas associações, agentes, companhias e artistas, que reclamam maiores e melhores apoios para a produção local e para a itinerância, criando raízes, valores e laços identitários, capazes de favorecer a formação de públicos para as artes e contribuindo para a geração de massa crítica relevante para o setor cultural. A formação de públicos de todas as idades constitui uma aposta da candidatura do Partido Socialista para Faro, que pretende intervir desde o público infantil ao sénior, passando pela comunidade universitária, apontada como pouco ativa no panorama cultural da capital algarvia.
A ausência de critérios na subsidiação do setor por parte do município, revela a pouca sensibilidade manifestada pelo atual executivo camarário, que na opinião dos participantes, confunde animação e eventos com cultura e artes.
Outra das problemáticas identificadas foi a falta de planeamento e programação no setor cultural, resultante da ausência de trabalho em rede e parcerias, que para muitos dos participantes na sessão é fulcral para o sucesso de uma política municipal de cultura. Também a comunicação, tardia e sem critério, foi mencionada como uma lacuna que urge colmatar, em prol da captação de público para as realizações artísticas oferecidas.
Um dos compromissos que a candidatura de António Eusébio assume é com uma das principais ideias da sessão, a proposta de elaboração de um Plano Estratégico para a Cultura, que materialize um Tratado Cultural, colaborativo e participado, capaz de impulsionar práticas de cidadania ativa e informada, assim como potenciar a atração e fixação de profissionais do setor, que ajudem a desenvolver a cadeia de valor das indústrias culturais e criativas, que traduz uma forte aposta desta candidatura.
No final da sessão, António Eusébio congratulou-se pela adesão registada e pela qualidade das participações, quer nas sessões públicas, quer através do formulário online, que na sua opinião expressa a necessidade dos farenses fazerem ouvir a sua voz e as suas ideias.
Faro merece mais!
Por: PS Algarve