A Entidade Reguladora da Saúde, considerando o perigo iminente de contaminação pela bactéria, e consequente infeção, com riscos para a saúde pública em geral, bem como para a saúde dos utentes que recorrem aos estabelecimentos de saúde visados e dos profissionais que lá trabalham, teria instado a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve a adotar as medidas corretivas que se revelem aptas, adequadas e eficazes para erradicar a legionella da rede predial de água, ou de qualquer outro foco onde a bactéria tenha sido detetada, no edifício onde funcionam o Serviço de Urgência Básica e o Centro de Saúde de Vila Real de Santo António.
No passado dia 24 de outubro, a ARS do Algarve veio a público informar que havia tomado de imediato as medidas técnicas recomendadas para estas estas situações, nomeadamente a realização de tratamentos térmicos e químicos, e que, posteriormente havia substituído a rede de água do Centro de Saúde de Vila Real de Santo António.
A ARS do Algarve informou ainda ter dado orientações à Administração do Centro Hospitalar do Algarve no sentido de substituir também a canalização de água do Serviço de Urgência Básica de Vila Real de Santo António.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio do deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, dirigiu ao Ministro da Saúde as seguintes perguntas:
1. Confirma o Governo que a contaminação com a bactéria legionella no Centro de Saúde de Vila Real de Santo António se encontra completamente erradicada, por via da substituição integral da rede de água?
2. Quando estará concluída a substituição da canalização do Serviço de Urgência Básica de Vila Real de Santo António, que partilha o mesmo edifício com o Centro de Saúde?
3. Que medidas foram, entretanto, adotadas, até à conclusão das referidas obras no Serviço de Urgência Básica, para proteger os profissionais de saúde e os utentes de contaminação pela bactéria legionella e consequente infeção?
Por GP PCP