Os suspeitos foram intercetados já no desembarque das capturas e material no porto de Olhão. Estes elementos são suspeitos de exercerem aquela atividade de forma regular, com fins económicos.
Foram apreendidos 23 kg de lingueirão e os equipamentos de mergulho autónomo, sendo que os infratores incorrem em várias contraordenações pela prática de captura ilegal de bivalves em área proibida e com método de captura proibido.
O pescado apreendido foi devolvido à Ria Formosa de acordo com o legalmente previsto, uma vez que não poderão ser sujeitos a consumo por se tratar de zona de apanha classificada como Classe B. Os bivalves apanhados nesta zona são destinados a depuração, transposição ou transformação em unidade industrial (conforme Despacho n.º 1851/2017, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, IP, publicado no DR, 2.ª série, n. º45, de 3 de maio de 2017).
Esta operação, que envolveu cinco elementos da Polícia Marítima, apoiados por duas viaturas, decorreu no âmbito de investigações em curso, com vista a detetar a utilização deste tipo de equipamento.
Por. AMN