A tirada de 145 quilómetros, entre Saint-Flour e Brioude, teve pouca mais história do que a escrita por Kristoffer Skjerping (Noruega), Sjoerd van Ginneken (Holanda) e Asbjorn Kragh Andersen (Dinamarca), que aproveitaram a apatia do pelotão para se adiantarem e discutirem entre si o triunfo na etapa.
O norueguês triunfou, relegando o holandês e o dinamarquês para as posições imediatas. Apesar da terceira posição, Asbjorn Kragh Andersen foi o mais beneficiado da iniciativa, sendo o novo camisola amarela da competição. O melhor português na tirada foi Rúben Guerreiro, no 25.º lugar. Seguiram-se Joaquim Silva (47.º), Carlos Ribeiro (77.º), Rafael Reis (81.º) e Ricardo Ferreira (83.º).
A classificação geral é, então comandada pelo dinamarquês Asbjorn Kragh Andersen, que há semanas ficou famoso pela expulsão da Volta a Portugal devido a uma cena de pugilato. O segundo é Kristoffer Skjerping, a 16 segundos, e o terceiro Sjoerd van Ginneken, a 44 segundos.
Carlos Ribeiro continua a ser o melhor luso, agora na 24.ª posição, a 2m27s. Joaquim Silva é o 52.º, a 2m36s, Rafael Reis é o 60.º, a 2m38s, Rúben Guerreiro é o 83.º, a 2m46s, e Ricardo Ferreira é o 97.º, a 2m54s.
A competição prossegue nesta segunda-feira com a segunda etapa em linha da prova, 143 quilómetros entre Brioude e Saint-Galmier. A fase intermédia da viagem é ondulada, com duas subidas de terceira categoria e uma de segunda. A aproximação à chegada é marcada por uma subida curta, mas dura, que deverá proporcionar a seleção daqueles que vão discutir o triunfo na tirada.
“A primeira etapa correu conforme esperávamos. Os nossos corredores conseguiram evitar as quedas que aconteceram já na fase final, chegando no pelotão, sem problemas. A etapa de amanhã é mais exigente e teremos de manter a concentração para nos mantermos com os melhores”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.
Por: Federação Portuguesa de Ciclismo