“Esta é mais uma grande vitória deste Executivo, e uma das batalhas que temos vindo a travar militantemente ao longo dos últimos anos. Consideramos de importância capital para o desenvolvimento de Olhão enquanto cidade e concelho que este território disponha de uma via efetivamente alternativa à Estrada Nacional 125, que atravessa a cidade, com os consequentes constrangimentos ao tráfego automóvel e de peões”, sublinha o autarca, referindo-se à importância da nova artéria para a cidade cubista.
António Miguel Pina recorda que “com o anterior Governo, este projeto caiu no esquecimento, e foi com muito esforço que voltámos a colocá-lo na ordem do dia dos decisores políticos em Lisboa. Foram muitos contactos, muitas reuniões, muitas horas de espera, muitas promessas que cobrámos. Foram esforços que valeram a pena, uma vez que, a breve trecho, Olhão vai dispor desta via estruturante”.
De acordo com a IP, “esta é uma das intervenções definidas como prioritárias a realizar na EN125, que serão executadas ao longo do troço entre Olhão e Vila Real de Santo António, tendo em vista o incremento das condições de fluidez e de segurança da circulação rodoviária e pedonal, dotando a EN125 de um elevado nível de serviço de qualidade, consentâneo com uma região de turismo de excelência como é atualmente o Algarve”.
O traçado proposto como alternativa à EN125 em Olhão foi consensualizado entre a IP e a Autarquia, e representa uma solução que assegurará uma forte melhoria na mobilidade e a coesão do tecido urbano.
A futura variante terá uma extensão de cerca de seis quilómetros, uma via por sentido, e aproveitará diversos troços municipais existentes. Ao longo deste traçado, serão construídas sete rotundas em articulação com a rede viária local, garantindo, deste modo, a melhoria da mobilidade urbana e da acessibilidade ao Porto de Olhão, facilitando a circulação de passageiros e mercadorias.
A construção da Variante de Olhão envolve um investimento estimado em cerca de 5 milhões de euros.
A Estudo Prévio será agora desenvolvido ao longo dos próximos 210 dias, a que se seguirá a fase de Avaliação de Impacte Ambiental, estimando-se que a empreitada possa ser lançada até final de 2018.
Por: CM Olhão