O Partido Socialista de Lagoa, nas pessoas dos seus autarcas eleitos e das suas equipas, continua, numa fase muito complicada para o país, para a região, para Lagoa e para todos os Lagoenses, focado na nobre missão de servir, trabalhando dia após dia para proteger Lagoa e os Lagoenses.

Os tempos que atravessamos são tempos muito difíceis, pelos quais nenhum de nós tinha passado, e os homens e mulheres, que se encontram nos diversos órgãos do Concelho, Câmara Municipal, Assembleia Municipal, Juntas e Uniões de Freguesias, continuam focados nas pessoas, empenhados no desenvolvimento de Lagoa assente numa aposta forte nas áreas da educação, da cultura, do desporto, da ação social e em cuidar o espaço publico.

Empenhados no que realmente importa, Lagoa e os Lagoenses, em nenhum momento, se viu os autarcas do Partido Socialista de Lagoa focados noutro objetivo que não seja cumprir com os objetivos para os quais foram eleitos. Em nenhum momento os Lagoenses viram qualquer atitude, qualquer comentário, qualquer entrevista ou post nas redes sociais a contribuir para a instabilidade da governação do concelho, para a discórdia ou desunião de um partido que comanda os destinos do concelho, desde 2013.

Quando nos apresentamos a eleições em 2013, apresentamo-nos, perante os Lagoenses, com um projeto a 12 anos e ainda cá estamos a cumpri-lo. O Luís Encarnação, o Dr. Águas da Cruz, o Joaquim João, o Joaquim Varela, o Luís Bentes, o Luís Veríssimo e as suas equipas, homens e mulheres honestos, trabalhadores, responsáveis e dedicados, continuam e continuarão a dar a cara por Lagoa, pelos Lagoenses e pelo Partido Socialista e nunca se desviaram da trajetória e dos valores com os quais se apresentam perante os Lagoenses.

Tem vindo a público, desde de há um ano e meio para cá, inicialmente de forma subtil, informações que colocam em causa o bom nome destes homens e mulheres que constituem os órgãos autárquicos de Lagoa e que são verdadeiros socialistas. A bem da verdade, do bom nome destes líderes, que têm dedicado uma vida à causa comum, e da história do Partido Socialista, chegou a hora de vos falar, não da verdade conveniente mas a verdade incómoda. Sem querer contribuir para a personagem da vitimização criada, para a história do coitadinho, que já vai longa e repetida, com a clara intenção de inibir o Partido Socialista de Lagoa de vos contar a verdade dos factos e/ou aproveitar a mesma para se vitimizar, ainda mais. No entanto, não poderemos ficar indiferentes às acusações que nos têm sido feitas e não podemos, a bem da verdade, deixar de informar a verdade aos Lagoenses, mesmo que ela seja muito incómoda para alguns.

E a verdade é que a instabilidade no Órgão Executivo da Câmara Municipal, criada em 2019, a tentativa de criar instabilidade no Partido Socialista, dividindo para reinar, a história que

vos é contada, completamente distorcida da realidade, e o cenário político partidário, existente atualmente no concelho de Lagoa, é obra de um homem só. Alguém que tomou uma decisão pessoal, que lhe correu muito mal e que, desde aí, foi criando uma história, foi pegando em personagens da vida real, foi atribuindo comportamentos, sentimentos e intenções que só o próprio as teve, para tentar reverter uma decisão pessoal e irresponsável, a seu favor.

Com a saúde não se brinca e, principalmente, aos representantes de uma população, a honestidade deverá prevalecer acima de tudo! No final de julho de 2019, tivemos um líder fragilizado que renuncia ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Lagoa, pois “preferia sair da Câmara Municipal pelo próprio pé e não deitado”, indiciando que fortes motivos de saúde o impediam de continuar a desempenhar funções. A verdade é que, depois de abandonar a Câmara o Francisco passeou, durante vários dias, na edição da FATACIL 2019, um mês depois voltou a trabalhar na Santa Casa da Misericórdia de Estômbar, a 19 de setembro de 2019 deu uma entrevista ao Lagoa Informa, a dizer que afinal não tinham sido só os problemas de saúde, que afinal era algo mais, numa tentativa de denegrir a imagens daqueles que cá ficaram a segurar o barco, e a mostrar-se disponível para ser candidato por outros partidos, e passados 3 meses já estava disponível para ser secretário da Secretária de Estado da Saúde. Outro facto é que, desde a saída do Francisco Martins ninguém o viu débil, doente, frágil como as suas palavras e a notícia do Lagoa Informa o faziam prever. Mais tarde, quando quis continuar como líder do Partido Socialista de Lagoa, apresentou-se aos militantes, justificando a sua entrevista, afirmando que não tinha atacado nenhum dos vereadores e camaradas que tinham ficado, mas sim os funcionários da Câmara que lhe boicotavam o trabalho. Ou seja, primeiro era só a doença, depois era a equipa dele, mas por fim, já eram os funcionários da Câmara Municipal. Isto são factos que só o mesmo pode explicar.

Ninguém põe em causa que Francisco Martins teria problemas de saúde em 2019, bem como nos outros anos que esteve na Câmara e na Junta de Lagoa ou mesmo agora, como sempre os teve. O que está em causa é a honestidade ou falta dela para com toda a equipa, o seu próprio partido e a população de Lagoa, sobre o real motivo que o levou abandonar Lagoa e os Lagoenses.

É neste contexto que importa esclarecer alguns temas que ficaram, nos últimos tempos, a pairar sobre Lagoa. Erradicando mal-entendidos e insinuações, cumpre-se o PS Lagoa a afastar-se das ambições desmedidas em busca constante da concretização de objetivos individuais, pondo em causa o bem comum em prol da ascensão pessoal. Não compactuaremos com “lobos disfarçados com pele de cordeiros”, vítimas de si mesmos, que o tempo e o olhar atento nas diversas frentes das suas atitudes, acabam por se revelar pouco merecedores do crédito e confiança de toda uma população, tão caracteristicamente genuína, cujos valores morais não pretende ver abalados.

A verdade é que 4 meses após a sua tomada de posse, a Câmara deixou de fazer parte dos seus objetivos e daí, talvez se justifique a falta de envolvimento do autarca no dia-a-dia do seu concelho. Francisco Martins teria na sua miragem abraçar projetos pessoais, mais ambiciosos, tal como a região do Turismo, em detrimento da renúncia à presidência da Câmara. Não vendo a sua vontade concretizada, o seu percurso na Câmara ficou marcado pela sua ausência permanente e as sucessivas demonstrações de intenção de abandonar a

Câmara. O envolvimento do autarca ou a falta dele, foi notório em toda a sua atuação, que na sua ausência demarcada da proximidade com a vida e população do concelho, quer no envolvimento e desenvolvimento dos diferentes projetos em curso. Posteriormente e já em desespero, viu nas eleições legislativas de 2019 a sua derradeira oportunidade para dar o salto, pressionando o partido socialista a levá-lo para a Assembleia da República. Não vendo a sua pretensão concretizada, cumpriu com aquilo que já tinha prometido, abandonar Lagoa e os Lagoenses. Ainda assim, importa referir que, apesar deste comportamento instável e em ziguezague, o Partido Socialista ainda deu a mão ao Francisco Martins, nomeando-o para o cargo de Secretário da Secretária de Estado da Saúde e, posteriormente, para o cargo de vogal da ARS – Algarve, cargo político que ainda ocupa até hoje.

O que é certo, é que o Francisco Martins, até hoje, não negou nada daquilo que está escrito no comunicado do Presidente da Federação, Luís Graça, e que espelha apenas uma pequena parte da sua atuação, respondendo apenas que está a ser perseguido, evitando falar no mesmo, afirmando que está a ser atacado e aproveitando o mesmo para fazer aquilo que melhor sabe, fazer-se de vítima.

Posto isto, e vendo esclarecidas as eventuais dúvidas, que ainda pudessem persistir relativamente aos últimos acontecimentos na vida política da Lagoa, cumpre ao partido reiterar o seu total apreço por autarcas dedicados, desprovidos de pretensões individuais, que pretendam cumprir e executar as suas funções em pleno, com toda a dignidade, humildade e transparência que, neste caso, os lagoenses merecem, orientando sempre os objetivos e estratégias definidas para o desenvolvimento do concelho e suas gentes. É neste quadro que, Luís Encarnação tem reforçado a sua importância, desde o primeiro momento da sua prestação na vida do concelho, sendo ele o elemento chave e decisor para o desenvolvimento de Lagoa. É o autarca que tem trazido ao concelho um comprometimento e dedicação nunca antes reconhecido pelos lagoenses. A ele encontram-se associados valores e qualidades da sua integridade e coerência enquanto pessoa individual e, acima de tudo, enquanto Presidente. Reconhecido entre a população pela lealdade e transparência na sua atuação, o Presidente pauta a sua atuação pelo seu profundo comprometimento, responsabilidade, capacidade de trabalho e coerência para com a comunidade que representa.

Terminamos afirmando que, como democratas que somos, o Partido Socialista de Lagoa respeitará, sempre, a escolha que os Lagoenses venham a fazer nas próximas eleições autárquicas. No entanto não poderíamos, nem poderemos deixar que os Lagoenses se desloquem às urnas sem saberem a verdade dos factos. E a verdade está disponível para quem quiser fazer uma análise atenta e rigorosa dos acontecimentos, nomeadamente aos timings em que tudo acontece, desde o abandono, primeiro, do ex. Vice-Presidente, Nuno Amorim, para ocupar um cargo político como vogal, remunerado, na empresa Algar – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., ao anúncio do abandono da Câmara por parte do ex. Presidente, Francisco Martins, entre outros acontecimentos e comportamentos curiosos. O que tem vindo a acontecer, desde o início deste segundo mandato, é tão evidente que nem pedimos que acreditem em nós. Acreditem em vocês próprios.

 

Por: PS Lagoa