Numa nota, o PS de Faro destacou ter solicitado “uma audiência urgente com o Secretário de Estado do Orçamento e com o Secretário de Estado das Autarquias Locais, para encontrar em conjunto uma solução que viabilize os investimentos para Faro, num quadro de redução dos impostos locais que estão, injustificadamente, com as taxas mais altas do país em IMI, Derrama, de IRC, IRS, etc.”.
O PS/Faro realçou que o saldo da Câmara de Faro transitado de 2015 para 2016 foi de 3,4 milhões de euros, pelo que “é hoje evidente que existe uma alteração clara das circunstâncias entre a realidade financeira do município e o contrato que em 2010, e por razões partidárias a direita celebrou com o Estado”, sublinhou a concelhia do partido.
Os municípios que aderiram ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) têm de cumprir determinadas regras estabelecidas em contratos com o Estado, entre as quais está a fixação de taxas máximas de impostos.
Na nota, a concelhia socialista de Faro defende que o município deveria “amortizar a dívida”, resgatar o PAEL e modificar “o contrato de financiamento com o Estado”, com “a consequente redução das taxas de IMI praticadas em Faro”, lamentando “que o presidente e os vereadores do PSD/CDS-PP na Câmara de Faro insistam em não amortizar a dívida, castigando os farenses com impostos máximos, designadamente o IMI, que, de acordo com a estratégia da coligação de direita, ficará fixado na taxa máxima para os próximos 20 anos”.
Por: Lusa