A Junta de Freguesia de Quarteira e a APROMAR lançaram na noite de 27 de setembro, no completamente lotado Largo do Centro Autárquico, uma curta documental sobre as Marchas Populares, uma das maiores tradições quarteirenses.

O vídeo conta com o testemunho de pessoas da comunidade que sempre estiveram ligadas às Marchas Populares e que aceitaram o desafio de dar voz às memórias e aos momentos únicos que viveram ao longos dos anos.
A curta documental Santos Populares de Quarteira resultou de uma criação da Junta de Freguesia de Quarteira e da APROMAR, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé e uma produção New Light Pictures.

O presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Telmo Pinto, agradeceu “a todos vocês, que são o presente das marchas e que representam os mais de 30 anos das marchas e representam todas as pessoas que trabalharam horas, que deram do seu tempo. Todas aquelas pessoas que, durante estas 3 décadas, deram do seu tempo com momentos difíceis, momentos felizes e, no final, isto são vocês e nós estamos cá para vos agradecer e dizer que estamos ao vosso lado em tudo aquilo que vocês precisarem. Vocês representam o melhor evento que se faz na região e um dos melhores do país”.

Por seu turno, o presidente da APROMAR – Associação Promotora das Marchas Populares de Quarteira, Ezequiel Tomás, deixou “um muito obrigado por tudo aquilo que, ao longo de mais de 30 anos, fizeram pelas Marchas Populares de Quarteira. Principalmente a partir de 1991, fizeram das marchas aquilo que são hoje. Mas as marchas de Quarteira tiveram a sua primeira aparição em 1970 (há 54 anos, com o tema ‘Os Pescadores’ e o título ‘Lá Vai Quarteira’). Vemos aqui esta imagem (apontando para a imagem dessa altura projetada no écran), com o Fernando ‘Prega Paus’, o José Veríssimo e o terceiro sou eu. No outro lado está o Juanica, irmão do Jorge Serôdio.

Vemos também o saudoso Jaime Correia e a mulher, os pais da Lígia, aqui presente (presidente da Assembleia de Freguesia de Quarteira). Está também ali a mãe da Eugénia. Tal mãe, tal filha. Isto para vocês terem uma noção do que é, o que foi, o trabalho que tem sido até hoje para chegarmos àquilo que temos. Aquilo que vai ser apresentado aqui esta noite é para várias gerações para que, daqui a 20 ou 30 anos, os nossos descendentes vejam o que eram as marchas de Quarteira. Isto é um arquivo que vai ficar disponível para toda a gente”.

 

Jorge Matos Dias