Além da adjudicação da requalificação da unidade, alvo de uma expropriação por parte do município após um litígio entre proprietários ter deixado o edifício ao abandono mais de uma década, Luís Gomes referiu também que a autarquia vai lançar “hoje ou nos primeiros dias da próxima semana” um concurso para hotéis de charme em três edifícios do centro histórico pombalino da cidade.
O autarca disse ainda que a 08 de fevereiro termina o prazo para apresentação de propostas para o concurso que visa a construção de outra unidade hoteleira no complexo desportivo municipal (com 120 a 150 quartos) e considerou que estes três projetos “vão contribuir decisivamente para aumentar a oferta hoteleira da cidade” e para “qualificar o centro comercial a céu aberto que a autarquia criou no centro histórico” pombalino, com “cerca de 400 camas”.
Luís Gomes definiu estes prazos durante a apresentação de uma iniciativa que visa a abertura do comércio no centro histórico no último domingo de cada mês para permitir a consumação de um acordo com operadores turísticos espanhóis que pode atrair 1.500 pessoas em cada um desses dias.
Sobre o hotel Guadiana, o presidente da autarquia explicou que foi enviada para todos os candidatos a classificação do concurso e que, como “terminou o prazo para as reclamações” dos concorrentes derrotados, a câmara está “em condições de fazer a adjudicação da obra”.
O autarca precisou que o vencedor apresentou o preço mais baixo e que o valor da reabilitação é de 1,7 milhões de euros, sublinhando que, apesar de a intervenção ainda ter de ser submetida ao Tribunal de Contas, a “adjudicação é feita ou hoje ou durante a próxima semana”.
O projeto prevê que sejam mantidas a fachada original e os elementos decorativos do edifício, projetado por Ernesto Korrodi - arquiteto de origem suíça e naturalizado português – e construído entre 1918 e 1921.
Os três edifícios onde a autarquia pretende criar hotéis de charme em parceria com privados no centro histórico pombalino estão localizados junto à praça Marquês de Pombal.
Um deles albergou as instalações provisórias da Câmara enquanto foram realizadas as obras de recuperação do edifício dos Paços do Concelho, outro é ocupado pela empresa municipal Sociedade de Gestão Urbana e outro tem ainda como inquilino o Partido Comunista.
Por Lusa