O sistema de vigilância marítima «Costa Segura» passou hoje a contar com uma estação em Olhão, alargando a cobertura destes radares no Algarve, depois de, em abril, ter sido inaugurada a primeira estação, em Vila Real de Santo António.

A inauguração da estação de Olhão foi realizada hoje e assinalada com a realização de um simulacro de incidente com uma embarcação junto à Barra de Faro-Olhão, que foi visualizado através deste sistema de radares, nas instalações da capitania do porto de Olhão.

A inauguração da estação de Olhão do “Costa Segura”, sistema que permite às autoridades marítimas uma tomada de decisão mais informada e rápida em casos de salvamentos marítimos, por exemplo, antecedeu a assinatura de um protocolo que vai permitir alargar as visitas ao farol de Santa Maria, localizado à entrada da barra Faro-Olhão, no extremo poente da ilha do Farol, uma das ilhas-barreira da Ria Formosa.

O protocolo foi celebrado entre a Direção-geral da Autoridade Marítima (DGAM), a Câmara Municipal de Faro (CMF), o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e a Associação Igualmente Diferentes (AID) e vai permitir visitas ao Farol de Santa Maria de terça a sexta-feira, das 15:30 às 19:15, durante os meses de julho e agosto, revelaram os promotores da iniciativa.

A mesma fonte acrescentou que o acordo “tem como objetivo a divulgação, fomento e promoção do voluntariado cultural, em que jovens se disponibilizam, através do IPDJ, a apoiar as visitas ao Farol de Santa Maria”.

Entre as autoridades presentes na inauguração estiveram o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, a vice-presidente da Câmara Municipal de Olhão, Gracinda Rendeiro, o vice-presidente da Câmara Municipal de Faro, Paulo Santos, ou o diretor-geral da Autoridade Marítima, vice-almirante Luís Sousa Pereira.

O secretário de Estado já tinha adiantado, em abril, na inauguração do Costa Segura em Vila Real de Santo António, que o Algarve deveria ficar totalmente coberto até final do ano, de acordo com um plano plurianual iniciado em 2016, com a colocação desta ferramenta no norte e centro de Portugal e ilhas.

O governante disse também que a conclusão de todo o plano está prevista para o final de 2018, dotando as autoridades marítimas de “um instrumento essencial para ter o controlo sobre a área sob sua jurisdição”, que vem “aumentar substancialmente a rapidez e a capacidade de intervenção” e é “essencial para dirigir imediatamente os meios para o local onde o naufrágio está a decorrer”, exemplificou.

 

Por: Lusa