Luís Sousa (treinador do Real Sport Clube): "Foi um jogo extremamente difícil, diante de uma equipa profissional. Sabíamos que não era fácil vencer o Portimonense e que não íamos ter posse de bola.
O domínio do Portimonense foi consentido da nossa parte, porque delineamos uma estratégia de contra-ataque devido a termos jogadores fortes para fazer a transição defesa/ataque.
Tivemos a felicidade de fazer um golo muito cedo, o que criou alguma intranquilidade no adversário que depois soubemos aproveitar com um espirito de sacrifício muito grande.
Temos jogadores de muita qualidade, com um média de idades a rondar os 20 anos, uma equipa que vem quase na totalidade da época passada, porque saíram apenas dois jogadores e fizemos alguns acertos pontuais.
A Taça de Portugal é um momento importante para termos algum tipo de visibilidade e hoje conseguimo-lo.
O nosso objetivo passa por tentar chegar aos campeonatos profissionais, e agora não nos podemos deslumbrar e perder discernimento.
Na Taça de Portugal queremos receber um clube grande para termos mais alguma visibilidade".
Vítor Maçãs (treinador do Portimonense): "É um jogo da Taça de Portugal e normalmente habituamo-nos a episódios destes. Creio que a nossa derrota não foi por desrespeito do adversário nem faltas de atitude e empenho.
Foram as circunstâncias do jogo, com um golo muito cedo sofrido através de um canto em condições que não são muito normais da nossa parte. Esse golo muito cedo afetou a equipa e tornou as coisas mais difíceis.
Apesar da ração da equipa ter sido, diria positiva, não foi com uma clarividência grande e paz de espirito tranquilizadora que permitisse fazer golos na primeira parte.
Na segunda parte, foi tentar mudar o rumo dos acontecimentos, houve vontade de fazer bem o que não saiu bem.
Parabéns ao adversário, temos de assumir que não é um resultado desejável mas não há que fugir à realidade dos factos".
JPC // PA
Lusa/Fim