O gestor Telmo Martins é o novo coordenador do partido Aliança no Algarve, sucedendo no cargo a Cláudia Gonçalves, que anunciou a sua demissão do cargo no dia 29 de março, anunciou hoje a formação política.

A designação de Telmo Martins para coordenar no distrito de Faro a nova formação política liderada por Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro e presidente do PSD, foi feita a 01 de abril, durante uma reunião da Comissão Instaladora Distrital do Aliança-Algarve, precisou o partido num comunicado.

Telmo Martins, de 52 anos, disse à agência Lusa que as principais metas do Aliança na região são “aproximar o partido dos algarvios” e “criar unidades locais” em cada um dos 16 concelhos do distrito de Faro, que será a primeira estrutura concelhia a ser constituída, com uma reunião ainda hoje, adiantou.

“E iremos passar a divulgar depois a lista dos responsáveis concelhios do Aliança. Iremos também avançar muito brevemente com um gabinete da juventude e um gabinete sénior, para que a política das pessoas para as pessoas seja uma realidade”, afirmou o novo coordenador.

Telmo Martins disse que o partido vai ter agora que “divulgar a imagem do Aliança junto das pessoas, militantes e simpatizantes, e sentir quais são os problemas da região” algarvia.

Questionado sobre se a demissão de Cláudia Gonçalves da coordenação do partido na região pode prejudicar os seus objetivos no Algarve, o novo coordenador regional respondeu: “Não acredito”.

“Mantenho uma muito boa relação com a Cláudia. Ela por motivos pessoais não se identificou com algumas situações do partido, terá as suas razões, tomou a posição que lhe ia na alma, mas a vida continua e não temos qualquer tipo de antipatia ou anticorpo contra a Cláudia”, acrescentou.

A mesma fonte elogiou o “bom trabalho inicial” da antiga coordenadora, mas considerou que “a vida tem de continuar”, recordando que também está “com o Aliança-Algarve desde o início”.

Cláudia Gonçalves anunciou a renúncia ao cargo de coordenadora do Aliança-Algarve por considerar que a formação partidária não cumpriu as suas expectativas quanto à forma de fazer política e de valorizar a região.

A ex-coordenadora garantiu que saía com a consciência de que tudo fez para “colocar a máquina a funcionar” na região, mas disse não ter condições para prosseguir.

 

Por: Lusa