A situação foi registada na terça-feira e voltou a repetir-se no dia seguinte com o SUB de Loulé a não ter condições para garantir uma prestação de cuidados de saúde adequada às necessidades da população. Para colmatar o problema, foi deslocado um médico da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Loulé que se viu obrigado a cancelar as consultas que tinha marcadas para estar naquele serviço.
Vítor Guerreiro, na qualidade de Presidente do Concelho da Comunidade do ACES Central (Agrupamento dos Centros de Saúde do Algarve Central), vem manifestar a sua grande preocupação face a realidade que afeta o SUB de Loulé, ao qual se dirige a população são-brasense em caso de urgência, e o SUB de Albufeira, mas que não são o único motivo de apreensão neste setor.
“Esta situação não é mais do que um reflexo da degradação dos cuidados de saúde na região do Algarve”, afirma Vítor Guerreiro, “as dificuldades sentidas passam pela falta de pessoal, médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, mas também pelos materiais que são indispensáveis para uma boa prestação de cuidados na área da saúde”.
Exigindo uma resposta urgente com uma solução permanente que se adapte à realidade da população, Vítor Guerreiro alerta para a importância da permanência destes serviços no interior da região e para o impacto negativo que os problemas vividos no setor da saúde por todo o Algarve podem ter na promoção da região enquanto zona turística de excelência.