“Ultimei a preparação na serra da Estrela, as sensações melhoraram, como estava programado. Espero que esta Volta saia bem, mas é sempre uma incógnita ao início, temos sempre o receio que algo possa falhar”, afirmou o líder da formação algarvia, à margem da apresentação oficial da corrida.
Encarando o prólogo, a disputar na quarta-feira, em Oliveira de Azeméis, e as etapas em linha, Benta desvendou um pouco a sua estratégia de corrida: “Estar atento aos adversários e ver como respondem e se tiver oportunidade fazer algo interessante”.
“Normalmente, quando tenho oportunidade, não perdoo e tento fazer a diferença”, frisou o 20.º classificado da corrida em 2015.
O encerramento da Volta a Portugal com um contrarrelógio, a 07 de agosto, não favorece Benta, pelo que o seu objetivo passa por chegar ao derradeiro dia “com tempo que mantenha acesa a chama de lutar pela amarela até chegar a Lisboa”.
“Não quero que nenhuma etapa me tire o sono. As etapas que podem fazer mais estragos nem sempre são as mais duras, mas aquelas que estamos à espera que sejam as mais fáceis”, referiu, alertando para o desnível acumulado de quase 5.000 metros de altitude da sexta etapa, entre Belmonte e Guarda, com duas passagens pela Torre, na serra da Estrela, além do calor.
Analisado o pelotão, o corredor natural de Esposende reconheceu a necessidade de “ter em conta todos os chefes de fila”, advertindo ainda para “alguns desconhecidos perigosos”.
A 78.ª edição da Volta a Portugal vai ser disputada por 143 corredores, entre quarta-feira e 07 de agosto, num total de 1.618,7 quilómetros, de Oliveira de Azeméis a Lisboa.
Por Lusa
