alcançando um dos melhores resultados de sempre do clube na prova rainha do ciclismo português. A Autarquia de Loulé prestou o reconhecimento deste feito, numa cerimónia que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, na passada sexta-feira.
Além de Américo Silva, diretor desportivo, um homem com um vasto currículo não só como técnico mas também como atleta, esta homenagem estendeu-se a todo o grupo que contribuiu para este bom resultado: o diretor desportivo adjunto, Iuri Jorge, os massagistas Susana Conceição, João Roque e Daniel Silva, o mecânico Lizuarte Martins, o motorista Jorge Evangelista, o presidente António do Adro e os demais dirigentes e patrocinadores.
Da parte dos ciclistas estiveram presentes na cerimónia o jovem natural de Loulé, Daniel Viegas, e os dois argentinos ao serviço do LDC que venceram uma etapa da prova: Tomas Contte e Germam “Nico” Tivani. Contte conquistou a 8ª etapa que ligou Viana do castelo a Fafe, num percurso de 182,4km, enquanto que “Nico” Tivani juntou à vitória na 2ª etapa da Volta (Santarém/Lisboa-Marvila, numa distância de 164 km), a conquista da Camisola Laranja (classificação por pontos, tendo obtido 126 pontos nesta Volta), “a mais importante a seguir à Camisola Amarela”, como frisou o presidente do clube, António do Adro. E para retribuir este agradecimento, o ciclista argentino entregou uma das Camisolas Laranjas que foi recebendo ao longo da prova aos responsáveis do Município de Loulé, bem como ao CEO da Aviludo, patrocinador da equipa.
“É um orgulho para toda a equipa poder escrever a letras de ouro no livro do Louletano uma das páginas mais bonitas do ciclismo”, afirmou o técnico Américo Silva, sublinhando a importância dos patrocinadores para o bom resultado da equipa.
“Enquanto eu aqui estiver e tiver forças o Louletano vai ter sempre ciclismo porque no país inteiro o Louletano é conhecido por esta modalidade”, assegurou o líder do clube, António do Adro. O presidente do LDC falou da mais-valia que foi a contratação de Américo Silva na parte técnica, trazendo um novo fulgor à equipa. E ainda uma palavra para o apoio do Município e da empresa patrocinadora. “Desde a primeira hora o nosso maior suporte foi sempre a Câmara Municipal de Loulé. Temos ainda um parceiro muito forte, a Aviludo, que nos veio dar uma grande segurança”, afirmou.
Quanto ao desempenho da equipa, António do Adro sublinhou o facto de ter sido “um dos anos em que senti que a equipa era mais forte”.
O dirigente referiu ainda a importante visibilidade mediática de Loulé durante os dias da Volta: 5 horas e 28 minutos em direto na TV”, sendo que cada minuto em televisão “tem um custo de 50 mil euros”.
“Este é um momento sentido de uma forma muito genuína e com uma grande satisfação por parte da Autarquia pelo que o ciclismo do Louletano conseguiu este ano”, disse o edil Vítor Aleixo.
“O ciclismo faz parte do ADN desta cidade e deste concelho. Temos uma tradição de homens que se dedicaram às bicicletas nesta terra e que levaram Loulé longe, adiantou o autarca, recordando alguns dos nomes como Vítor Tenazinha, Valério Clara “Chocolateira”, Casimiro Cabrita, Joaquim Apolo, Marco Chagas, Joaquim Gomes ou Cayn Theakston,, entre outros,
“Este foi um ano de ouro e queremos que assim continue. Loulé reafirma a sua identidade como terra de ciclismo no país e os seus sponcers também vêm retorno no seu investimento”, realçou ainda Vítor Aleixo.
