Os representantes da Diocese do Algarve naquele encontro são oriundos das paróquias de Lagos, Olhão, Pêra, Silves, São Luís e São Pedro de Faro.
Os algarvios estiveram com o fundador dos Convívios Fraternos, que também está a participar naquele encontro. O padre Valente de Matos explicou-lhes um pouco a origem do primeiro Convívio Fraterno que se realizou de 17 a 19 de maio de 1968, em Castelo Branco, a partir da sua visão pastoral, para ajudar a responder aos anseios espirituais dos jovens a encontrarem-se com Cristo e a assumir a sua responsabilidade e vocação na Igreja.
O sacerdote encontrou, depois, nos rapazes que cumpriam o serviço militar e o tinham como capelão o contexto para lhe dar rumo, tendo começado depois a expandir-se para Vila Viçosa, na Arquidiocese de Évora, e, mais tarde, para Vila Nova de Milfontes, na vizinha Diocese de Beja.
Ao Algarve, o primeiro Convívio Fraterno chegou em 1984 pela mão do padre Luís Gonzaga, realizando-se de 03 a 05 de março daquele ano, com 62 participantes, incluindo os 48 primeiros convivas algarvios. Este ano, o movimento está assim a celebrar os 40 anos de presença no Algarve e a data foi assinalada num encontro que decorreu no passado dia 15 de junho.
O Encontro Nacional em Fátima, promovido pelo Movimento dos Convívios Fraternos, tem como tema ‘Maria voltou para sua casa’ e inclui momentos de reflexão, tertúlias, oração – saudação a Nossa Senhora, terço, Missa e celebração penitencial -, um ‘Sarau Conviva’.
A proposta do Movimento dos Convívios Fraternos destina-se a jovens com 17 anos ou mais que vivem três dias de retiro que os convida a uma reflexão séria.
A Conferência Episcopal Portuguesa aprovou os estatutos dos Convívios Fraternos no dia 1 de março de 2010.
Folha do Domingo
com Agência Ecclesia